sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ou é uma coisa ou é outra
eu até gosto da primavera e do outono, quando ainda corre uma brisa agradável pelos ares e o sol quase nunca se esconde. adoro poder usar túnicas e casacos de malha fina, enchem-me as medidas quando não encontro nada para vestir no meu interminável armário vasculhado. gosto da mudança das folhas, do nascer de algumas das mais bonitas flores e até do frio ao anoitecer, que já obriga a qualquer coisa mais quente em cima dos ombros. eu até suporto a neve (e adoro), o vestir quinhentas camisolas, umas atrás das outras. gosto de fazer as arrumações que a mudança de estação implica, adoro perceber a natureza e a maneira como ela muda, como nunca é a mesma e, ainda assim, consegue sempre voltar ao que já foi. eu gosto disto tudo, gosto de um bom chocolate quente ou de uma garrafa de água fresca, gosto do incerto do tempo (desde que no canto do céu exista o sol). mas o que eu odeio de morte, o que me põe os nervos em franja e me faz roer cada unha das minhas pobres mãos são os dias de nevoeiro, cinzentos, melancólicos e com um não-sei-o-que-tenho-hoje-mas-estou-estranha. o capacete que desce sobre o céu e que transforma qualquer estado de espírito, as nuvens corridas que nem se distinguem. as manhãs passadas diante do espelho, a ganhar toda a frustração porque nem o melhor corrector consegue esconder as imperfeições da cara cansada e desanimada. os dias em que não se pode parecer saudável e ter cor, os dias em que nunca se fica bem numa fotografia e em que parecemos mais pálidos que a branca de neve. e para bem de todos, é bom que este ano esses dias venham em muito pouco número - que eu preciso do sol para estar de bem com a vida, quer venha ele acompanhado de um frio do pólo-norte ou de um calor das arábias.
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
it's always better when we're together
"tenho medo que com a quantidade de gente que vamos conhecer, nos afastemos..."
a partir de hoje, vou ser uma pessoa diferente. vou ser diferente porque tu não vais estar ao pé de mim 24 sob 24 horas, porque a pessoa que eu sou quando estou contigo nunca aparece na tua ausência. e cada vez que eu quiser rir-me de alguma coisa, formular as minhas teorias que mais ninguém apoia ou atirar ao ar uma daquelas piadas que mais ninguém entende, eu vou-me lembrar destes últimos anos com a barriga sempre encolhida de tanto que era o riso, das coisas que só tu me davas a liberdade de fazer e do quanto me deixavas voar. ainda assim, tivemos a sorte de ficar a cinco minutos uma da outra, poder começar o dia juntas, já que o resto do tempo quase não o vai permitir. e nesses momentos, nesses pequenos laivos de felicidade que talvez possamos ter (eu espero bem que o teu horário seja muito igual ao meu!), é quando vou aproveitar para te dizer que nem no dia em que conhecer todo o mundo eu te vou passar para trás de alguém, quanto mais esquecer.
a partir de hoje, vou ser uma pessoa diferente. vou ser diferente porque tu não vais estar ao pé de mim 24 sob 24 horas, porque a pessoa que eu sou quando estou contigo nunca aparece na tua ausência. e cada vez que eu quiser rir-me de alguma coisa, formular as minhas teorias que mais ninguém apoia ou atirar ao ar uma daquelas piadas que mais ninguém entende, eu vou-me lembrar destes últimos anos com a barriga sempre encolhida de tanto que era o riso, das coisas que só tu me davas a liberdade de fazer e do quanto me deixavas voar. ainda assim, tivemos a sorte de ficar a cinco minutos uma da outra, poder começar o dia juntas, já que o resto do tempo quase não o vai permitir. e nesses momentos, nesses pequenos laivos de felicidade que talvez possamos ter (eu espero bem que o teu horário seja muito igual ao meu!), é quando vou aproveitar para te dizer que nem no dia em que conhecer todo o mundo eu te vou passar para trás de alguém, quanto mais esquecer.
agora que acabou
dava tudo para que esta semana começasse outra vez. não pelas feridas nos joelhos, não pela roupa suja de uma ponta à outra, nem pelos gritos de manhã à noite. vou ter saudades das músicas, de conhecer tanta gente ao mesmo tempo, de me estar completamente nas tintas para o facto de ter vestido a mesma roupa a semana toda, de andar nos transportes e não me importar com os olhares das pessoas, do espírito de equipa, dos nomes, de chegar de manhã e ver que todos estavam afónicos, da felicidade que senti quando ganhámos os despiques, do último dia a chorar com a música da tuna, de sentir que todos se preocupavam uns com os outros. bem diziam eles, quando chegámos todos desanimados, que o importante era aproveitarmos bem a semana, porque quando acabasse, não nos ia faltar a vontade de começá-la outra vez. e ainda que nada tenha a ver com a das outras faculdades, ainda que seja das mais duras do país, eu posso dizer que tive a melhor praxe de todas.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
começou hoje
a que dizem ser uma das melhores (?) semanas da vida de um estudante. a ver vamos, mas para já o que interessa é que sobrevivi ao primeiro dia e que posso olhar para a cara das pessoas (quase) duas horas à noite(!).
domingo, 18 de setembro de 2011
é oficial
parece que as minhas longas férias acabam hoje, e eu estou pronta para voltar a mergulhar a cabeça nos livros: desta vez, naqueles que sempre quis ler e saber de cor. mesmo que não seja no lugar que sempre sonhei, com as pessoas que quis... e ainda que já tenha alguns problemas por enfrentar, daqui a três anos vou lá estar, onde eu pertenço. entretanto, lanço-me agora a toda uma nova vida, novas caras, novos desafios, uma agenda nova em cima da mesa - nunca esquecendo as origens. a única coisa que não é nova por aqui são as unhas que já roí, os nervos que sempre afloram cá dentro e o medo de nunca poder ter a liberdade de pertencer a novos mundos - é que mesmo tendo levado uma vida de nómada desde pequena, sempre a sair do lugar e a arrancar as raízes... é que mesmo tendo tudo resultado em bem no fim de cada carrossel de mudanças... nunca vai ser fácil, esta coisa da adaptação.
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
não é que eu precise
nunca é tarde
ia hoje eu a dizer que não tinha comido melancia este verão, quando me aparece uma no frigorífico. ia hoje eu a murmurar que não liguei o ar condicionado uma vez que fosse nos últimos três meses, e agora vi-me obrigada a ligá-lo. ia hoje eu a citar uma data de coisas que se têm revelado costumes dos meus verões e que não se realizaram este ano, mas parece que afinal... ainda vou riscar tudo da lista de 2011.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
é muito cedo
sabes aquelas pessoas que ficam tristes com a palavra fim? as que sabem o que ela significa assim que é pronunciada, as que se preparam para o pior no minuto em que a ouvem (ou dizem)? eu não sei o que é ser assim. já estou tão habituada a palavras dessas, aos teus quadros e desenhos, às coisas que teimo nunca remover da minha vida e ao retorno da situação, que nunca me preocupo realmente em fazer tudo desaparecer. talvez porque já tenha tentado e só me tenha vindo a arrepender, talvez por não acreditar na barbaridade que é eu tornar-me numa dessas pessoas que tomam o fim por garantido assim que ele espreita. se calhar já demos muitas oportunidades a isto, e está na hora de organizar as coisas. se calhar.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
o futuro é meu
é difícil, chegar a uma lista e não ver lá o nosso nome. é difícil ter de passar pelo mesmo processo duas vezes, é muito difícil sentir a rejeição na pele, perceber que não se pode sempre esperar o melhor ou pensar que se tem tudo na palma da mão. é duro, levantarmo-nos do chão depois de uma rajada de vento, ouvir os conselhos de quem sabe e rejeitar os pensamentos negativos. custa mais que provar pimenta, é muito mais agri do que doce quando se tem tantos motivos para se ser feliz mas há sempre aquela coisa desagradável, que faz questão de nos tirar o sorriso, qual ladrão de carteiras. é quase implacável, isto de ser puxado para baixo quando menos esperamos. mas mais difícil ainda é voltar a tentar, retornar ao princípio, sujeitando-nos sempre à recusa uma e outra vez, deixando a nossa vida noutras mãos que não as nossas. ainda assim, lá vamos nós todos corajosos, e esperamos, e esperamos pelo nome na lista: e, desta vez, ele está lá - no plano B, num caminho mais longe (até ao objectivo) do que o primeiro, mas a verdade é que ele está lá. e isso faz com que ainda tenha mais valor quando cortar a meta, quando o meu nome deixar de aparecer em listas e voltar ao meu coração.
sábado, 10 de setembro de 2011
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