quarta-feira, 30 de setembro de 2009

eu amo o navid

"you're a mess, ade. you're recovering addict, you're pregnant, and you have what i hope it's chocolat all over your face. you are a total mess. and i couldn't care less. wanna know why? because this night everything was supposed to be perfect, but it wasn't anyone here perfect. because i wasn't with you."
Navid to Adrianna, in 90210

sábado, 26 de setembro de 2009

não ler

"But... how could it be over? we can't just say "I love you" for the first time and have it be over.
I'm scared that I'm going to end up alone. I'm scared that I'm always going to be somebody's friend, or sister, or confident, never quite somebody's everything. Mostly I'm scared I'm never going to find a guy that I love as much as I love you." Joey, in Dawson's Creek

13+13

nem todos os que vagueiam andam perdidos. e é assim que nos apaixonamos, procurando na pessoa amada aquilo que ela jamais nos revelou, mas é claro que a iremos fazer sofrer, é claro que nos vai fazer sofrer igualmente. mas afinal, o amor é como a guerra: começar é fácil, acabar é tão difícil. podemos obrigar-nos a amar? podemos obrigar a que nos amem? é certo que não. sempre pensamos que nada é demasiado belo para ser verdade, ou que a manteiga de amendoim não vai saber tão mal como um amor não correspondido. é verdade, que só os verdadeiros amantes se conseguem vestir de sol no inverno, mas também há muita coisa em que temos de acreditar para a conseguirmos ver, e eu, conseguia ver tudo tão cristal clear. o que se pode fazer? ainda não há e nunca irá haver remédio para o amor, a não ser, claro, amar ainda mais. onde há um grande grande amor, há um grande desejo: qualquer coisa na nossa metade que não se apaga. é certo, esse alguém já me partiu o coração: já me despedaçou em migalhas fáceis. aprende, que ninguém nos dá coisa nenhuma: temos de a agarrar. e enquanto fugimos, correndo atrás, encontramos o destino em caminhos que tomávamos para o evitar; sem saber simplesmente o que procurar, ou onde. mas é isso o destino, é o que acontece quando menos esperamos que aconteça; há alguém que puxa uns cordelinhos sem tu saberes, e aí está ele. porque todos sabemos que não há acasos: há apenas encontros.

sozinhos vamos mais depressa; a dois, vamos mais longe. só que há muitas alturas, em que o que fazes fala tão alto, que não consigo ouvir o que realmente me queres dizer. quanto a mim, nem sempre as aparências iludem, sabes? eu sempre fui a mesma, no fundo disto tudo: eu não mudei o meu péssimo feitio, ou qualquer das minhas características. eu apenas sublimei todas as minhas incertezas para que pudessemos ter as nossas certezas. conseguimos ondas de alegria, seguidas de lagos, de tristeza, mas ainda assim, éramos suficientemente fortes para, mutuamente, nos perguntarmos: podes parar de me magoar, agora? oh, como eu admirava a força com que deixavas correr a água, e em como fluías delicadamente em mim, até tudo voltar ao sítio. a tua tez tão cor-de-rosa e pura, quando me dizias: um dia vou fazer-te uma pergunta a que deves responder: sim. mas tudo isso se esvaneceu contigo, e com o desinteresse rude que fez a força cair no abismo íngreme que é o insulto. e aí a questão torna-se completamente diferente e tão menos fugaz. é como se eu me perguntasse se as coisas poderiam ficar mais negras, e a resposta fosse não, não podem ficar mais negras. e é o que te digo, depois desses furacões que nos trespassam como uma faca: deviamos ver-nos sempre como gente que vai morrer amanha. é o tempo que temos pela frente que nos mata. porque assim, eu tinha a certeza que não tínhamos deixado a tentação de magoar, apoderar-se do teu lugar, ou às vezes até do meu. e é como se soubesses que me tens na palma da tua mão, e sabes como me controlar, e eu: desculpo-te intensamente, tentanto fingir um pouco que acredito que não vais fazer o mesmo. mas quando começa, não tem controlo, eu sempre o senti na pele: simplesmente, quando vou voltar ao príncipio, e sigo, como um barco a lutar contra a corrente, incessantemente há algo que nos empurra para o passado. o que me destroça não é que te apoies demasiado em mim, não. é que me abandones, como já consigo ver-me há bastante tempo. estar contigo tornou-se um medo novo, é como se eu não soubesse como confiar na pessoa que mais amo no mundo, porque não sei qual a reacção quem vem a seguir: ou o que vai acontecer com a minha vida, que entornei nas tuas mãos. é como se nada me dissesse para te dar a minha confiança, porque pode voar pela janela a qualquer momento. admite que não sabes como te controlar, simplesmente. mas vou encarando tudo com uma maior compreensão, para conseguir ver uma maneira de nos ajudar. porque o futuro nunca é senao o presente a pôr por ordem. nao podes prevê-lo, podes simplesmente permiti-lo. eu permito-me a ti, e a tudo. segundas oportunidades voam alto, e não as consegues apanhar, e vê que se torna numa coisa simples, o resultado disso: eu não me sinto bem nunca. tentámos re-começar muitas vezes, tornou-se o meu hábito e o teu, mas não podemos negar que sempre estivemos e estamos a começar pelo fim: por onde as coisas são pretas, em outros casos. já passei noites absolutamente maravilhosas, tal como tu sabes melhor que ninguém. mas esta, de certeza, que não foi uma delas.

at the end of the day, o verbo amar é, e sempre foi, difícil de conjugar; o seu passado nunca é simples, o seu presente é apenas indicativo e o seu futuro é sempre condicional. E tu sabe-lo bem. E fica a saber também que, aquilo que amei, aquilo cujo nome conservei, amá-lo-ei para sempre.

i have to be leaving now, but i won’t let that come between us. 10.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

them gone

get lost, just stop hurting me. now.

domingo, 20 de setembro de 2009

addiction

"we see addiction every day. it’s shocking, how many kinds of addiction exist. it would be too easy if it was just drugs and booze and cigarettes. i think the hardest part of kicking a habit is wanting to kick it. i mean, we get addicted for a reason, right? often, too often, things that start out as just a normal part of your life, at some point cross the line to obsessive. compulsive. out of control. it’s the high we’re chasing. the high that makes everything else… fade away.

the thing about addiction is, it never ends well. because eventually, whatever it is that was getting us high… stops feeling good, and starts to hurt. still, they say you don’t kick the habit until you hit rock bottom. but how do you know when you’re there? Because no matter how badly a thing is hurting us, sometimes, letting it go hurts even worse." grey's anatomy

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

para sempre e mais vinte e seis dias

“Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa e incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro."
a 26 will always be a 21, and vice-versa.

'i tried to hold on, as you slowly slipped away.'

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

eu amo-te

o limite. aí está o fundo do copo que todos prouramos, e não é muito diferente do que dizem ser. ninguém está lá à tua espera, estás sozinho ,on your own; a queda é forte, alguns hematomas podem surgir à superfície do teu corpo, e podes evenualmente partir algum bocado de ti, nothing will tie you up; não esperes encontrar um estojo de primeiros-socorros, nem sequer improvisar com alguma coisa que lá possa estar, porque não há; sentir tonturas é raro, mas acontece aos mais fracos e debilitados, tens de ter cuidado; não tentes o telemóvel, ou outro meio de comunicação porque não funcionam, e se experimentares, podes pensar que ninguém mais atende a tua voz por desprezo rude (e talvez seja isso, mais tarde poderás reparar); sobretudo não tentes gritar, a tua voz pode desaparecer em conjunto com o resto da tua vida, ainda que agora nada possa ficar pior que este cenário tão feio, que não sobe, para deixar outro descer. Podes desiludir-te com a vida agora. Porque não te preparou para este pior tão mau, ou porque não te deixou longe dele. Mas apesar de nada do que fazes te servir de salvação, podes pensar para ti próprio.

1-ninguém está lá à tua espera, é certo. por isso, podes fazer tudo o que queres, sem ninguém para te criticar; 2-nada te segura, e podes até abrir feridas graves, mas ali tens tempo para as sarar, sem ter de enfrentar o mundo assim, moribundo; 3-também sei que não há lá nada para te poder socorrer, mas se ali estás, umas boas lágrimas se hão de soltar, e as feridas também se curam com amor, mesmo que triste e só; 4-se te sentires tonto, ou desorientado, tens sempre as paredes do copo, onde te podes segurar. porque vão estar sempre ali para ti, quer queiras quer não; 5-quem precisa de um telemóvel? para darem a nossa falta, não é preciso saberem: notam. podes atirá-lo para fora do copo gigante; 6-ficar sem voz não é muito importante, after all. não há ali ninguém para a usar bem (mas se quiseres cantar, é melhor guardar alguma). 7- por último, podes barafustar com a vida e chamar-lhe todos os nomes! podes fazer tudo, mas aviso-te que, dali só saem os que sabem verdadeiramente como usar as suas asas. Usa-as bem, quando conseguires. E se não saíres daí, deve haver alguém no mundo que esteja no topo do copo, à tua espera; alguém que te ame; que ajude. O pior do pior pior que este, é quando não há ninguém para te levar para casa.

"E não pode haver amor mais certo do que aquele que nos faz felizes. É só deixar correr, como, afinal, tudo o que é verdadeiramente importante na vida."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

it's raining

estou farta de olhar pela janela, e só ver sorrisos estampados, em carinhas larocas e corpinhos danone. de ver as perfeitas pessoas, com as suas famílias e cães. com as vivendinhas no raio-que-os-parta, e com nada para oferecer aos outros coitados. eu estou farta, está bem? estou farta de não ser assim tão comum e de estar sempre insatisfeita. que a vida dá muitas voltas, isso dá, mas por amor da santa, não quero fazer o pino hoje, porque o nó na minha cabeça já faz muita ginástica. se fazem favor, tirem-me a vossa perfeitção da frente. o que é preciso fazer para ser assim? magia negra? não deve ser isso. sempre me disseram que há pessoas que nascem com o rabo virado para a lua. se eu sou uma delas, não sei onde raio está o meu rabo, porque a sorte quase não mora aqui.
bem, que rude. lá está, a sorte outra vez, arruína-me a vida toda! eu devia estar grata, mas agora não me peçam isso, porque quando alguém fica sem o traseiro, não há cadeira que mereça gratidão.

what do you do, when you're fuckin' water goes dry?