sábado, 25 de janeiro de 2014

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Obrigada

Materiais Dentários, sol, sumo verde, o meu cão e o dia de folga. Eu tenho tudo o que preciso para ser assim, feliz. E há dias em que só me apetece mesmo agradecer. Bom dia!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sei lá

Ultimamente não falo com muita gente. A correria que era dantes, com esta e aquele para falar disto e daquilo, parece que amainou. Finalmente pude ter paz - a minha paz - e dedicar-me apenas aos que me são mais chegados. Não tenho conversas de circunstância - nem paciência para as ter - nem perco tempo a deitar palavras pelo ar. Às vezes tenho saudades, de ter mil e quinhentos assuntos para debitar com outras mil e quinhentas pessoas. Posso até dizer, no meu mais egoísta e egocêntrico ser, que sinto falta de alguém que saiba falar. Ter uma conversa intelectualmente interessante. Que seja atraído pelos mesmos pontos que eu. E que, de preferência, não seja um dos meus melhores amigos, que não queira mais do que uma boa conversa e que não me peça nada. Na verdade, e no meio de tanta coisa que há para fazer na minha vida super atarefada, só precisava mesmo disso. Tantas são as pessoas que vão e que voltam. Tantas conversas sem propósito, num estilo muito a mesma merda, um dia diferente. E depois, há pessoas que não precisam de falar, de ter mais que dois dedos de conversa, para eu saber com toda a certeza do mundo, que iam nutrir, satisfazer e acalmar o meu cérebro necessitado de palavras bonitas. Tu, és uma dessas poucas pessoas. Que - e mesmo tendo que te chamar chato por me teres ligado a todas as horas - soube fazer o que só outra pessoa fez antes. Que soube deixar-me, como estou agora, intrigada com as minhas próprias atitudes. Que deixa de me falar, e eu não consigo deixar de me perguntar porquê, como faço com os outros vai-e-vens. Nunca consigo perceber quando é que é suposto ter de lutar por alguém. Será que devia? Sim. Não. Porque no fim de todos os dias, em que olhas para mim com o ar mais natural dos teus olhos, continuas sem me dizer a mais pequena palavra. E o pior, é que sabes. E tenho 0,1 de certezas que parte de ti faz de propósito. Mas e agora? Já te posso mandar uma mensagem? Já passou o tempo do meu orgulho? Não sei. No meio de trabalhos, estudos desenfreados, rezas para passar às cadeiras, sonos intermináveis e tanta coisa que paira na minha cabeça, não consigo ter tempo para nada. Ou consigo, mas não quero arranjá-lo. Mas de uma coisa eu tenho a certeza que quero: que saibas que se eu tivesse tempo, eras das poucas pessoas por quem eu largava uma palavra contrariada. 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Domingos

que não sabem a domingo. Seja por ter de acordar incrivelmente cedo ou por nem sequer poder ir almoçar fora. Levantar-me da cama só para ir trabalhar... mas quem é que se lembrou de inventar os part-times de fim de semana? E só de pensar na quantidade brutal de doenças que ainda tenho para saber até amanhã... bom, apetece-me dar um tirinho na cabeça. Mas, e tirando o facto de estar à beira de um ataque hipocondríaco, amanhã estou de folga. E se tudo correr pelo melhor, posso passar à minha matéria preferida do semestre. Vamos embora!

Breaking news

para quem me risca o carro, dois dias depois de ter chegado da pintura: existe uma coisa que se chama câmara de vigilância. Me aguardem.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Porque é que

gosto mais de ti quando és tu a ignorar-me? Que nervos.

sábado, 11 de janeiro de 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Flores para mim


FlowersOnMyHair&DemonsInMyMind
que consegui passar a oito práticas com boas notas, fazer quase trinta horas extra de trabalho num mês e ir a todas as festas da faculdade. Há dias assim... felizes!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Às vezes


Just a lonely girl *: This is a war I can't win.
olho para este blogue e apetece-me acabar com ele. Não é que me tenha trazido coisas más - muito pelo contrário. Só que há seis anos atrás, quando meu deu na cabeça criá-lo, tinha um propósito totalmente diferente do que tem agora. Eu era uma pessoa totalmente diferente. Não escrevo da mesma maneira - se calhar estou pior. Menos motivada, com uma vontade mínima de relatar as pequenas coisas que me acontecem. Porque hoje em dia, quem me lê, já não vê as minhas palavras com o mesmo brilho nos olhos dos que me liam antes. Porque talvez ninguém compreenda verdadeiramente a essência dos meus textos novos - nem eu. Mas apesar disto tudo - e do pouco tempo que me sobra para vir aqui largar os meus desabafos - há sempre qualquer coisa que não me deixa fazê-lo. Talvez por ainda existir uma parte de mim que é a Susana de 2008. Talvez porque quando os meus textos deixarem de ser uma parte do mundo da internet, se vão tornar em memórias mais embaciadas, e ninguém vai poder ler como é bonito viver deste lado. Não sei. Só sei que tudo isto me continua a puxar. Pode ser que, um dia, eu tenha a coragem suficiente para o mostrar a alguém que já nele figura, e que isso me dê ainda mais vontade de o fazer renascer. Até lá, ficamos assim.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2013

O dia de ontem foi exactamente um apanhado de tudo o que aconteceu durante o ano. Cheguei a casa tarde, depois de arrumar um pouco de todas as secções da minha loja - que em poucos meses deixou de ser a minha preferida -, deitei-me e adormeci. No dia a seguir levantei-me cedo (muito cedo) para ir trabalhar. Vesti a minha roupa preferida, atirei outras quantas para uma mochila e pus-me a caminho, com a pressa que só eu me conheço. Fiz cinco horas de caixa - o meu lugar preferido, desde a minha última saga nos provadores - e saí, outra vez cheia de uma pressa só minha. Num pé pus-me no terminal rodoviário, e no outro estava no autocarro, a caminho do encontro com o meu grupo do coração. Enquanto a viagem corria, adormeci a ler o livro de anatomia 3 e decidi que não podia, de todo, ir fazer o exame daqui a dois dias. Nisto, os meus pais ligam-me cinco vezes, naquele tom que só eles conseguem personificar, com mais umas quantas das discussões deles misturadas com preocupações e beijinhos-liga-me-quando-chegares-ou-'tás-feita. Chegada ao destino, corro até às pessoas que eu mais gosto no mundo, as que me fazem sentir em casa e que estão sempre no mesmo lugar para me aturar. Duas horas e estávamos todos na praia, com os melhores sorrisos do mundo, como se nunca tivessemos ficado afastados durante o semestre. E num piscar de olhos, pimbas, meia-noite. Passas e champanhe, doze desejos que nunca são bem doze. Foi assim que se passou o meu ano: a correr. Com uma pressa que só eu consigo personificar. E descrever. Eu sei que disse que adorava corridas, que queria mais quilómetros, ir mais rápido. Mas o trajecto de Belém chega-me bem, no fim de contas. Estou farta de andar a correr. Sempre de mochila às costas. Sempre com um armário no carro e outro no coração. Mas a vida não para, e se é para correr, comprem-me os ténis com sola de lua que eu faço trezentas maratonas.Tudo para ser omnipresente, para estar quase em dois sítios ao mesmo tempo. Para poder estar em casa a ouvir os meus pais e no minuto a seguir em casa das minhas melhores amigas. Para pode trabalhar, calçar os meus sapatos brilhantes numa festa da faculdade e passar a todas as cadeiras. Com uma pressa que só eu sei usar, que só eu sei fazer funcionar da melhor maneira. Nos doze meses que passaram, ri-me, chorei, fiquei com os olhos inchados, gritei, conheci pessoas, aproximei-me de umas e afastei-me de outras. Tive muitos desgostos. Mas ainda não foi desta que isso me transformou numa pessoa de sorriso difícil. Aliás, foi exactamente isso - e a rapidez que advém da minha pressa, claro - que consegui o meu terceiro trabalho. Aprendi também que, quanto mais se abranda o ritmo, pior as coisas se tornam. O importante é continuar a pedalar, a seguir em frente, não perder a energia. Nunca. Não vale a pena ficar a viver no passado, quando é o hoje que conta. Por muitas saudades que tenha de um dia com a minha avó, de estar no secundário a fazer exames de matemática e de muitas outras coisas que de quando em vez afloram na minha memória, esses dias não voltam. Não interessa a ninguém ficar no meio do mar, à espera que a corrente se decida sobre o que fazer connosco. O importante é remar. E quanto mais fartos estamos de remar, mais remamos. Até partirmos os remos. Ou os braços. Dar tudo. Enquanto se pode. E às vezes tambem podemos descansar, mas só cinco minutos. Porque ver a vida a pairar, enquanto se dorme na parada, não é nada quando comparado com os meus dias. Sair de casa sempre apressada, desvairada, fazer exercício à pressa, conduzir rápido (mas com segurança, tenham calma!), trabalhar quarenta horas por semana, estudar que nem uma louca, fazer uma tatuagem, apaixonar-me e deixar de ser correspondida, dar sangue, ir a duzentas festas, fazer directas, ganhar dinheiro no casino com os mesmos numeros de sempre, jantar com o meu pai, ouvir as histórias da minha mãe, passar horas nas filas, ter uma agenda cheia, perder duas pessoas por estupidez, ficar sem telemóvel, não perder aviões por dois minutos, tirar fotografias, ir ao café, pagar metade da faculdade sem multas e esforçar-me muito - mesmo muito - por apagar uma memória da cabeça, foram as coisas que tornaram o meu ano naquilo que ele acabou por ser. Bitter-sweet. Com meses mais felizes e outros menos felizes. Mas sempre com o meu sorriso. Cresci tanto este ano. E sei que com este desejo, dos três únicos que eu peço, vou crescer ainda mais. E comprar uns ténis novos, que estes não devem durar muito. Bom ano.