olho para este blogue e apetece-me acabar com ele. Não é que me tenha trazido coisas más - muito pelo contrário. Só que há seis anos atrás, quando meu deu na cabeça criá-lo, tinha um propósito totalmente diferente do que tem agora. Eu era uma pessoa totalmente diferente. Não escrevo da mesma maneira - se calhar estou pior. Menos motivada, com uma vontade mínima de relatar as pequenas coisas que me acontecem. Porque hoje em dia, quem me lê, já não vê as minhas palavras com o mesmo brilho nos olhos dos que me liam antes. Porque talvez ninguém compreenda verdadeiramente a essência dos meus textos novos - nem eu. Mas apesar disto tudo - e do pouco tempo que me sobra para vir aqui largar os meus desabafos - há sempre qualquer coisa que não me deixa fazê-lo. Talvez por ainda existir uma parte de mim que é a Susana de 2008. Talvez porque quando os meus textos deixarem de ser uma parte do mundo da internet, se vão tornar em memórias mais embaciadas, e ninguém vai poder ler como é bonito viver deste lado. Não sei. Só sei que tudo isto me continua a puxar. Pode ser que, um dia, eu tenha a coragem suficiente para o mostrar a alguém que já nele figura, e que isso me dê ainda mais vontade de o fazer renascer. Até lá, ficamos assim.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Às vezes
olho para este blogue e apetece-me acabar com ele. Não é que me tenha trazido coisas más - muito pelo contrário. Só que há seis anos atrás, quando meu deu na cabeça criá-lo, tinha um propósito totalmente diferente do que tem agora. Eu era uma pessoa totalmente diferente. Não escrevo da mesma maneira - se calhar estou pior. Menos motivada, com uma vontade mínima de relatar as pequenas coisas que me acontecem. Porque hoje em dia, quem me lê, já não vê as minhas palavras com o mesmo brilho nos olhos dos que me liam antes. Porque talvez ninguém compreenda verdadeiramente a essência dos meus textos novos - nem eu. Mas apesar disto tudo - e do pouco tempo que me sobra para vir aqui largar os meus desabafos - há sempre qualquer coisa que não me deixa fazê-lo. Talvez por ainda existir uma parte de mim que é a Susana de 2008. Talvez porque quando os meus textos deixarem de ser uma parte do mundo da internet, se vão tornar em memórias mais embaciadas, e ninguém vai poder ler como é bonito viver deste lado. Não sei. Só sei que tudo isto me continua a puxar. Pode ser que, um dia, eu tenha a coragem suficiente para o mostrar a alguém que já nele figura, e que isso me dê ainda mais vontade de o fazer renascer. Até lá, ficamos assim.
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