sábado, 28 de setembro de 2013

Uma das minhas maiores lutas é perceber que ninguém pode escolher por mim. Facilitar as decisões difíceis. Por muitas que sejam as pessoas a quem eu confie as minhas maiores dúvidas, só eu é que as posso resolver. É isto que me assusta em crescer, ter de dar tantos passos sozinha.

sábado, 21 de setembro de 2013

Depois de alguns meses, chorar a tua morte deixou de fazer sentido porque para mim não morreste, apenas vives noutro lugar. E a tua alma está guardada dentro da minha, como num jogo de bonecas russas em que cada uma esconde a mais pequena. É a tua maneira de dizeres que estás comigo. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Crónicas

- Alguma vez lutaste por alguém? Quer dizer, alguma vez conquistaste alguém do zero?
- Não, e também não vai ser desta vez.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A descoberta do ano

5,90 €
À primeira vista parece uma pasta estragada, mas não passa de uma ilusão. Depois de espalhada na cara traz uma sensação de fresco que nem dá para descrever. Passados dez minutos, é só lavar com um bocadinho de água et voilá: pronta para mais uma semana de cara lavada e bem hidratada - tudo o que se precisa para dar outro ar a uma pessoa que anda sempre, sempre cansada.

Não me lembro

de estar com tão pouca vontade de começar as aulas nos últimos anos. Sei bem que este vai ser um dos anos mais difíceis, em que não vou ter um minuto de descanso ou tempo para ocupar os espaços livres da minha cabeça com parvoíces. Talvez seja melhor assim. Talvez este começo não precise de ser em grande, para que o desenrolar dos meses o seja. Vamos embora!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Há pessoas que nos roubam. Mas há outras que nos devolvem. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Eu era feliz e não sabia

Por querer mais do que a vida, sou a sombra do que eu sou. E ao fim não toquei em nada do que em mim tocou.

Ainda bem que agora já sei.

Crónicas


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ainda há coisas bonitas

Quando chego à rua da minha mãe, tenho por hábito olhar para o sítio que era meu e teu. Desde sempre, seja de carro ou a pé, sejamos eu e tu estranhos ou não. Um dia pensei hei-de lá voltar, com aquela minha velha sensação de que aquele lugar não estava acabado. Qual não é o meu espanto quando hoje, ao olhar para aquelas colunas pela milionésima vez na vida, totalmente aérea, reparo num casal de miúdos sentados exactamente no mesmo sítio em que eu e tu ficávamos. Afinal, aquele lugar acabou - mas não foi para mim e para ti. Fiquei feliz e um porra, não pode ser! passou-me pela cabeça. Não quero saber que mais ninguém dê importância a estes detalhes. No fim de contas, fez o meu dia e isso chega-me.

domingo, 1 de setembro de 2013

Tu

Fazes-me ser bipolar, de sentimentos. Já não era assim há quase um ano atrás. E se por um lado não gosto da ideia de que isto não possa ser uma coisa maior, por outro, o conforto de o saber traz me uma felicidade quase instantânea.