terça-feira, 29 de maio de 2012

Susana, a desaparecida

O trabalho tem sido mais que muito, e por isso, o tempo de intervalo que tenho é usado para dormir ou para me distrair de computadores e trabalhos e telemóveis e impressoras e tudo o que meta ficar fechada em casa com este sol lá fora. A semana vai passar a correr, com muita coisa ainda por fazer, mas com este tempo todos os dias, a coisa lá se vai fazendo. Sim, que trabalhar durante a semana com calor e sol radioso, é qualquer coisa. E com boleias, carrinho na mão, gelados na praia pelo meio e mensagens de bom dia... oh se é qualquer coisa. Quando tudo corre bem, até parece mais fácil. Se calhar, é - nós é que temos por hábito complicar tudo.

sábado, 19 de maio de 2012

O que é que se faz

quando, finalmente, se descobre tudo?* Quando todas as falhas começam a fazer sentido e as peças a caber nos espaços, nas incertezas passadas? Erguemos a cabeça, deixamo-nos de perguntas, textos ou divagações parvas e seguimos na direção oposta, com o tanto que a vida nos está a dar agora. Acabou-se o procurar o que não devo, para encontrar o que não quero. A partir de agora, para a frente é que é o caminho.

[*e não nos sentimos mal ou enganadas, mas sim aliviadas.]

Estou apaixonada

[H&M]
por este perfume. [E pelo preço dele.]

O fim

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E pronto, depois da melhor semana académica do mundo e do concerto da melhor banda de sempre, acabou-se a semana das festas, com uma semi-amigdalite, tosse e sem voz. Nada melhor, portanto, para começar um fim-de-semana de muito trabalho e uma semana ainda mais cheia. Mas valeu a pena, por trajar pela primeira vez, por conhecer pessoas novas, por viver experiências que mais ninguém vai viver como eu o fiz. Agora vou ali embrenhar-me nas folhas de Química e no trabalho mais chato do mundo, que não é por estar triste de tudo ter passado tão rápido que os relatórios se fazem sozinhos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Unforgettable moments

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Ontem, ao ver a queima das fitas dos finalistas do curso que eu também quero acabar, não pude deixar de ficar triste. Não por querer já estar ali, que ainda não vivi nada, mas por ter reparado que muitas das pessoas que lá estavam, em cima daquele grande palco, escolhiam os avós para lhes dar as três bengaladas na cartola. E se há coisa que me entristece e me revolta mais neste mundo, é saber que, quando chegar a minha altura, não vou poder levar a pessoa que eu mais queria. Dar-lhe a minha capa, acabar tudo com um abraço gigante. Revolta-me, muito. Mas ainda assim, sei que vai estar sempre comigo lá, assim como no resto dos momentos - e todos os abraços, todos os rituais, todos os marcos importantes do meu futuro, vão deixá-la orgulhosa na mesma.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Evoluir

Acabadinhos de chegar, os resultados das primeiras avaliações foram melhores do que imaginava. Ainda não alcançaram os meus objectivos máximos, mas já me sinto a chegar até coisas maiores. Sei que, cada vez mais, estou empenhada em ser o melhor "eu" que posso ser. O truque está em saber fazer tudo no seu devido tempo. Arrumar as ideias em cérebros desorganizados como o meu é, essencial, para poder fazer qualquer coisa - principalmente, se quiser chegar a metas mais altas. Divertir-me, quando é o momento para isso, e fazer o que há a cumprir no resto dos dias. Ser disciplinada, organizada, mas ao mesmo tempo não me perder pelo caminho. Acima de tudo, é o mais importante nestes anos de aprendizagem.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Queria tanto

que a minha franja crescesse rápido, rápido. Para poder fazer isto ao meu cabelo, e muito mais coisas das quais tenho saudades nele.

Eu nem estava de mau feitio

que, com este tempo, é impossível. Mas se isto nos aparece à frente em plena faculdade, é melhor comprar já umas quantas reservas para os dias de crise. E logo eu, que preciso de doses extra.

terça-feira, 8 de maio de 2012

"Wisdom to know the difference"

Aceitar é, talvez, a pior e mais longa fase do ciclo da dor. Nunca se sabe quando é que lá chegamos, ao ponto de parecermos umas crianças - sempre a questionarmo-nos sobre o caminho, ou sobre até onde é que ele nos levará, e quando. Se nascemos pessoas resignadas, não lhe conseguimos perder o jeito. Nunca seremos capazes de, nem que seja uma vez, não perguntar porquê. Porque é muito difícil, penoso até, perceber porque é que certo tipo de situações nos acontecem. E se há uma coisa muito importante que tenho aprendido, é que, às vezes, pode não existir explicação nenhuma. Somos forçados a tomar um medicamento sem ver o folheto, beber um copo de olhos fechados, não conseguir ler os rótulos das embalagens. Outra coisa que aprendi, é que existem explicações tardias - chegam apenas quando são necessárias, ainda que isso signifique esperar uma imensidão de tempo. Mas elas chegam, e limpam-nos os vidros embaciados. Deixam-nos perceber um bocadinho, que nunca exclamamos aquele ah! já percebi como nos problemas de matemática, e crescer com isso. Eu fui ficando mais forte. Entendi-me com os truques que a vida traz na manga e, em vez de estar constantemente a remar contra a corrente, deixei-me ir. Comecei com coisas pequenas: Ai não posso ter tempo livre hoje? Tudo bem, tenho para a próxima; Ai tenho de escolher entre ir a este e àquele lugar? Pois que escolho, e há-de ser a melhor opção; Ai este ano vou ter só um mês de férias? Então que seja o melhor mês de todos. No fim de contas, a minha vida nada mudou, mas eu mudei. E a partir do dia em que parei, pouco mas parei, de tentar evitar tudo, aparece sempre esta ou aquela explicação, uma ou outra oportunidade melhor, condições que só se criam porque deixei o resto para trás. O melhor, é não pararmos de nos resignar, não nos sujeitarmos ao que não faz parte de nós - mas saber distinguir o que pode, e o que não pode, ser mudado, voltar ou ser como era antes. Aceitar - esse sim, um dos trabalhos mais difíceis do mundo. Mas que, e tal como tenho vindo a experimentar, vale sempre a pena: não pelas mil e uma coisas de bom que traz - por aprendermos a ser felizes com as coisas mais pequeninas.

Hoje

a coisa está a correr bem. Desde ontem que ando empenhada nas matérias mais chatas, ganhei (não sei de onde) uma inspiração tremenda para fazer exercícios, ler sebentas de muitas folhas e fazer trabalhos do mais desinteressante possível. Quero ser cada vez melhor, deixar-me orgulhosa no fim do semestre e sei que assim só posso crescer. Bem, se calhar só estou com esta motivação toda porque a Semana Académica da minha faculdade vem aí, porque estou quase, quase a trajar, porque para a semana não tenho aulas nem um dia e porque está prestes a começar a época dos concertos, festivais e afins - é que para isso, e para me deixarem livre nesses dias, eu faço tudo.

domingo, 6 de maio de 2012


Reencontros

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que me deixam sempre com um sorriso às tantas da manhã, quando chego a casa. Já ao tempo que não estávamos todos juntos, mas ontem deu para confirmar que, os meus amigos, são os melhores do mundo. Para mim, por muitas pessoas que venham e por muito que eu goste delas, só vai existir um grupo, O grupo da minha vida. Aquele que marcou as fases mais marcantes da minha adolescência, as viagens, os tempo difíceis. É lá que estão as minhas melhores amigas. É lá que eu gosto de me sentir alguém, de saber que todos me sabem e de estar. Ontem valeu por todos os dias em que estamos separados. Mas não muitos, que há-de estar para breve outro reencontro.

sábado, 5 de maio de 2012

Só por curiosidade

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sou mais uma das que gostava de ver quem acerta nos três, destes sete, factos que são pequenas mentiras sobre mim:

1 - Já fiquei acordada 42 horas seguidas;
2 - Nunca caí de saltos;
3 - Bebo 4 litros de água por dia;
4 - Odeio tocar em comida fria;
5 - Já dancei com uma tribo;
6 - Já fui picada por três medusas;
7 - Gosto de usar perfumes de homem.

Update: as mentiras são a 2, a 3 e a 7!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Gossip Girl here

Your one and only source into the scandalous life of Manhattan's Elite. [Tradução: Eu deitada na cama com mantas fofas, um chá e o computador a ver o episódio novo. Boa noite.]

Just do it


Acho que não

Ambos sabemos qual é o motivo, o derradeiro motivo, que vai acabar com isto. É o único que vai ser capaz de destruir esta insistência, esta obsessão. Ambos o sabemos. E também sabemos que vais ser tu a cometê-lo. Mas com tudo o que se tem passado, tudo o que tem sido dito, deitado pela boca fora, fazendo exclusivamente com que nos afastemos, eu penso: será que pode doer mais do que já dói?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Note to self

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Nunca mais lerás o Destak na tua vida, mesmo que o que lá venha dentro possa suscitar mais interesse que os apontamentos de Fisiologia. Tudo, apenas e só, por causa disto - estou mais que revoltada. Tanto, que quase nem me apetece ver mais um episódio que seja.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Nós, mulheres

queremos ter sempre tudo nas nossas mãos. Somos bonitas, e guardamos um gosto especial por nós mesmas. Adoramos caminhar pelas ruas, enquanto nos vemos ao espelho nos carros estacionados. Usamos máscaras, rímel e batom vermelho nos dias cinzentos. Às vezes também somos desmazeladas. Dá-nos na cabeça sair à rua com um fato-de-treino, nem ajeitamos o cabelo à porta e fartamo-nos facilmente do último verniz (lindo, lindo) que compramos. Somos fortes, mas também as nossas pernas tremem que nem gelatina. Não trazemos sempre as roupas mais bonitas, e somos capazes de ter um grande sorriso esboçado na cara, quando tudo o que desejamos é atirar com os bibelôs à parede, gritar para dentro das almofadas velhas e ouvir músicas deploráveis. Depois rimo-nos. Levantamo-nos do sofá marcado pelo rabo, de tantas vezes que já lá nos lamentamos, e gozamos com a cara de parvas que fizemos ao espelho a chorar, e a trautear numa voz quase sádica a letra mais lamechas do Bryan Adams. Roemos as unhas às escondidas e gostamos de dizer que é normal ter celulite nas pernas mesmo que não sejamos dessa opinião, apenas para desculparmos o desmazelo mais uns dias. Comemos tabletes de Milka desenfreadamente a ver o Breakfast at Tiffany's, enquanto constatamos que a nossa vida podia dar um filme daqueles. Acordamos despenteadas, e por muita personalidade que tenhamos, nem sempre a nossa auto-estima permanece em altas. Humilhamo-nos por amor, outras vezes desequilibramo-nos. Batemos muitas vezes no fundo, contamos às amigas, prometemos que nunca mais vamos cair no mesmo buraco por favor não me deixes ser burra outra vez, quero ser melhor. Mas depois... depois a gelatina treme e as pernas fracassam. Não conseguimos ser mais fortes. Admiramos quem consegue ficar sozinha. Queremos saber como ficar sozinhas. Desejamos até a vida connosco, o esquecer do passado, o trilhar um novo caminho. Prometemos a quem gosta de nós, racionalizamos tudo. Mas depois... depois o medo de nunca mais sermos felizes, e nos vermos ao espelho nos carros, e usarmos batom vermelho apodera-se de nós. Nunca vamos ter uma história como a da Audrey, assim. E lá voltamos nós para os velhos tempos, fazemos marcha-atrás como podemos, desequilibramo-nos e caímos num buraco que, desta vez, nos parece bonito. Multiplicamo-nos e concretizamos o que conseguimos para sermos mais felizes. Só mais desta vez. Nós, mulheres, somos assim: meio bonitas, meio desequilibradas, meio decididas, meio sorridentes, meio esbugalhadas. Mas somos nós - cada uma com a sua mania, o seu equilíbrio e beleza.