sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Não me conheço

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Acabei de deitar fora um pacote novo de batatas fritas de forno (as minhas preferidas, assim, de sempre!) para arranjar espaço para as doze garrafas de água que comprei - de litro e meio, e que tenciono beber durante os próximos dias. Acho que as férias me puseram doente. Ou isso, ou lembrei-me toda a comida americana que comi no cruzeiro e caí na real. Se calhar é tempo de me pôr a pau e começar a dar no duro. Se calhar.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Há coisas

“A flor de Lótus nasce na água, flutua sobre a água, mas não fica molhada. Devemos estar no mundo da mesma forma. Nele, por ele, para ele, mas não dele."

daqui

que foram mesmo escritas para mim.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quando menos esperava

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risquei mais uma da lista. E, para meu espanto, até nem estive nada mal. Ou por outras palavras: hei-de repetir.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

1 e 1/2

Na verdade, não há um dia em que não pense em ti. Nem que seja só por um segundo. A última chamada que fizemos, o som de que já não existia ninguém do outro lado aos meus ouvidos. Não a partir daquele dia. Na verdade, não há um dia em que não pense em ti. Mas já não é da mesma maneira. Da mesma maneira obsessiva, incessante e perfeitamente desmesurada; quase cega. Agora são só fragmentos, rectângulos perfeitos - do que antes era uma fotografia só. Não me dei conta do tempo que já correu, dos dias em que o sol já se pôs e com ele levou mais uma parte de ti. O vento que me bate na cara e foge, carregando o teu cheiro e a tua voz. Na verdade, não há um dia em que não pense em ti. Quer seja para te odiar ou para me rir com as memórias felizes. Para te comparar os abraços e os beijos alheios. Ainda bem que foi assim. Ainda bem que não há um dia em que não pense em ti. Que não há um dia em que não passe pela perfumaria e queira cheirar o teu perfume, qual enjoo. Que não há um dia em que não me lembre das tuas frases e do quanto não preciso mais delas para viver. Porque os dias passam, as memórias ficam, mas o jeito perde-se. O coração cansa-se de percorrer a minha e a tua, qual nossa, história e esquece-se da tua cara de parvo. Na verdade, não há um dia em que não pense em ti. Nunca vai haver. Mas que isto não te sirva a felicidade, porque tal como não há um dia em que não pense em ti, não há um dia em que não pense em mim - e em como sou muito mais feliz agora.

sábado, 25 de agosto de 2012

And my head told my heart 'let love grow'.
But my heart told my head 'this time no, this time no'.

De volta

de umas férias maravilha. Um bronze de fazer inveja. O cabelo cheio de caracóis loiros de novo. A mala a rebentar com a mesma roupa há três semanas. Uma montanha de etiquetas novas. Três livros lidos. O coração e a cabeça arrumados. Mil e trezentas fotografias. Números novos no telemóvel. Esquecer-me de como era o meu quarto. Uma nova atitude. Cafés combinados. A certeza de desejos realizados. Um quilo a mais, mas gordura a menos. Cansaços saudáveis. A felicidade a transbordar do copo. De volta, mas já com planos para os dias que aí vêm - já de partida.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lá vou eu

para mais uma aventura. Depois de muito tempo a tentar convencer o meu pai a ir ao sítio dos meus sonhos, a coisa não resultou. Ainda não, pelo menos. Posto isto, e adorando o homem meter-se em sítios que não têm a ver com nada, lá vou eu para o segundo (e último!!!!) cruzeiro da minha vida. Contrariada, cheia de medo de nunca mais voltar e já enjoada só de pensar no tempo que lá vou estar, mas vou. E irrita-me, estar a queixar-me de ir nesta viagem, ao mesmo tempo que oiço toda a gente a dizer "quem me dera, és uma mal agradecida, eu ia no teu lugar, blá blá blá, porque um cruzeiro é um sonho". É um sonho vosso, que para mim aquilo é coisa para se experimentar uma vez e acabou. Já experimentei, não gostei e por mim não ia a mais nenhum. Ponto. Valham-me os dias que passo em terra a conhecer cidades onde nunca estive, as piscinas, o centro comercial e os comprimidos para o enjoo. E pronto, vá, diz que como este barco é maior não se sente tanto o mar, tem mais coisas para fazer, o ginásio é grande e afins. Rezem para que eu volte sã e salva, que é coisa que eu vou estar sempre a fazer. A máquina fotográfica, os livros (amontoados na mesa ao longo do ano) e os bikinis são os poucos companheiros de mais uma viagem, em que o descanso e a (tentativa de) diversão vão imperar. É que apesar de odiar cruzeiros, nunca disse que odiava férias em cadeia - o alentejo é a próxima paragem.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Parece

que um amor de Verão é sempre assim - indisponível para continuar. E para não saber o que quero já basto eu, meus amigos.