já dizia o Darwin com a sua prestigiada hipótese da selecção natural (isto da biologia até se aproveitou, sem ser no exame), que "não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças". e eu sei, que o que mais me afecta é conseguir reparar nas diferenças do antes e do depois (antes não tivesse nascido com essa habilidade); lembrar-me do tempo em que estavam todos congelados, e eu sabia com o que contar, sem ter de pisar na expectativa. pensando bem, isso não significa realmente viver; isso chama-se passar pela vida. mas quanto a mim é melhor, não sabendo o futuro, ter a certeza de que o que eu preciso está ali, e não vai mudar. eu não preciso de cambalhotas nem de contorcionismos na minha vida, e eu quero que os alicereces da nossa casa nunca se modifiquem. mesmo que a terra mantenha o seu movimento de rotação, ou que as placas oceânicas continuem a renovar as rochas. vá, também pode vir um bocadinho de ansiedade, porque as borboletas na barriga nunca fizeram mal a ninguém: muito pelo contrário.
1 comentário:
Adoroo!
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