segunda-feira, 15 de novembro de 2010
olhos que sabem ver
e pensar que conhecias os meus gestos, os meus sabores, as minhas preocupações, os nomes das minhas tias de cor. como gostava dos cereais de manhã, o tempo que tinhas de esperar para eu me enfeitar ao espelho. a magia do meu sorriso quando te esgueiravas pela porta, o teu braço sempre à frente do sol. sabias como levar-me às costas. uma maneira gentil de se ser o king-kong. com os teus jogos do esconde-esconde, as minhas músicas no teu ouvido, as tuas mãos na minha cintura. agora, sem medo, embrulhemos tudo isto numa página de jornal e é separar duas flores que nasceram do mesmo ramo, mas que ninguém soube regar.
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7 comentários:
gostei mesmo muito. (é mesmo isso)
e se voltassem a tratar das flores? plantassem não um ramo, mas sim uma árvore
mesmo, mas é lindo mesmo assim
lindo....
qu ebela escrita memso muito respiravel...parabens..convido te a visiatr o meu blog..bj
Muito bonito mesmo :)
Mas será que não há maneira de reverter a situação?
LINDO!
que belo texto! Parabéns!
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