domingo, 12 de dezembro de 2010

porque gosto da palavra

e eu até que simpatizo com o amor. não com um amor qualquer. com o amor de uma vida. o amor que escreve bilhetes, que suja o nariz com manteiga de amendoim, que aluga filmes românticos, que desenha corações no capuccino. o tipo de amor que te faz deixar os casacos em casa, que escreve arrepios na pele, que surpreende o coração, cada dia um pouco mais. aquele amor arrebatador, o que move montanhas e que enfeitiça, até os cépticos. amor em forma de carrossel só com bilhete de ida, aquela espécie rara. o amor de um banco usado por pessoas antigas, uma jornada inteira de partilhas. o amor que joga na equipa do respeito, que dá a mão à confiança, passa carinhos, e onde sempre contam os pequenos detalhes. o amor que, de tanto que tem para amar, nem sabe amar-se a si próprio. e nisto, ja disse amor dez vezes hoje. onze, sejam.

4 comentários:

Mariana disse...

O amor quando existe é o melhor que pode haver :)

Raquel Pires disse...

Foi das melhores coisas que li ultimamente, tocaste-me!

Flor disse...

Também gosto, prefiro, vivo esse amor que no fundo é o único digno da existência.

beijinho*(=

Inês disse...

Adorei :)