quinta-feira, 21 de abril de 2011

hoje

ainda não foi dia de passar as fotografias da viagem, de pedir as fotografias dos outros, nem de chegar aqui e contar mais qualquer coisa acerca da semana passada - que isso vou fazendo aos poucos, e consoante a vontade de aterrar na civilização (diga-se muito pouca) se for apoderando de mim (está difícil). hoje, dormi bem (ao contrário dos últimos dias, em que a malvada da constipação não tem parado de lutar contra mim) e acordei cedo. sentei-me no sofá, tomei um bom pequeno-almoço (não tenho saudades nenhumas dos pequenos-almoços do hotel, só da companhia) e vi um episódio de uma série (são tantos os que deixei para ver, minha nossa). peguei na minha cadela, demos grandes voltas pelo bairro e concluí que é muito mais fácil socializar quando se tem um cão (ajuda se ele for a criatura mais amorosa e fofinha à face da terra) e que, se um dia me sentir sozinha e desolada, já sei que a solução está em ir buscar a trela e dar umas quantas corridas pela cidade com ela. depois de toda uma grande jornada para trazer a princesa para casa (que ela gosta muito da rua, diga-se de passagem), lancei-me à garagem, bem guarnecida de lixas e tintas, pronta para pintar a minha cama nova (que já está à minha espera de há um mês para cá) e pode-se dizer que ficou qualquer coisa de sublime, e deu para perceber ainda melhor o quanto aquela cor vai jogar bem com o meu quarto (mais uma coisa a riscar da lista de afazeres). para findar bem o dia (que preciso muito de acabar em grande isto a que chamam de férias), foi tempo de matar saudades, de voltar às origens. e o bem que me soube? quase, quase, quase que era desta que sentia realmente que tinha voltado à vida rotineira: ao belo do quotidiano. mas lá está: um quase é sempre um quase. já faltou menos, já faltou menos.

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