domingo, 1 de maio de 2011
dia das mães
costumo dizer que não existe um dia específico para cada coisa ou para cada pessoa, e que não gosto da ideia de só pensar em alguém num só dia do ano. mas no dia da mãe, a coisa muda. e muda porque calha sempre a um domingo, o primeiro domingo de Maio, quando a Primavera brota pelos campos e a calmaria das férias da Páscoa ainda se sente - portanto, num domingo em que há tempo para tudo. há tempo para partilhar, para escolher, com cuidado, as flores mais bonitas que estão na montra (ou no jardim, o que conta é a intenção, pois claro). há tempo para escrever poemas, para oferecer amor em forma de doces, em forma de sorrisos. há tempo para fazer o que o resto do ano não deixa - ou o que as mil e uma horas de trabalho não lhe deixam, tanto que me roubam grande parte do tempo que passo com ela. e até podemos discutir, podemos viver longe agora, podemos ter as maiores divergências do mundo - mas mãe é mãe. e por isto fica o desejo, de que existisse fortuna tão grande que permitisse à minha mãe passar mais tempo de qualidade connosco. comigo. desta maneira, ganha este dia a maior admiração da minha parte - é assim que passo umas quantas horas a mais, com a pessoa de quem mais gosto. muito.
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3 comentários:
que lindo $:
há tempo para ler este bocadinho de texto maravigloso
Que bonito o teu post.
A nossa mãe, e claro o nosso pai também, são das nossas maiores riquezas.
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