como eu adoro destes sábados

porque ao mesmo tempo que são dias tão lentos, preguiçosos, livres de horários e longos, são sempre movimentados, cheios de andanças. são dias em que há sempre tempo de correr Lisboa de uma ponta à outra, de visitar dois ou três jardins, de ver umas quantas coisas pelo caminho, de andar sempre de máquina fotográfica na mão ou de parar na melhor gelataria da Baixa e pedir o mesmo de sempre. é disto que são feitos os sábados que eu gosto, não é de estudo monótono e rotineiro (ao que ainda mal me habituei, mas que precisa [urgentemente] de se tornar no pão nosso de cada dia - do meu dia).