"Não te contei (isto ou aquilo) porque tinha medo de te desiludir..."
é uma das frases que mais oiço de quem me conhece, principalmente das pessoas de quem gosto (muito), para justificar o porquê de não partilharem comigo alguma coisa em relação à qual ia ficar desiludida. e às vezes sinto-me mesmo assim, não propriamente desiludida mas sim meio surpreendida e atónita com algumas acções de quem me é mais chegado. com esta frase a aparecer tantas vezes, vinda de vários sítios, sempre a passar-me pela cabeça, começo a pensar, e a perguntar-me até que ponto é que coloco toda a gente por quem nutro carinho debaixo de uma certa pressão. começo a reflectir sobre quantas vezes já devo ter exigido determinados comportamentos a alguém, mesmo quando não dei por tal. e agora, que finalmente consenti que esse seja um dos meus defeitos, talvez esteja na hora de baixar a fasquia, de dar o resto do braço e não só a mão, de (me) permitir a ordem natural das coisas e de entender que não posso controlar aquilo que os outros decidem fazer das suas vidas, mas sim dar-lhes o espaço necessário para que sejam eles próprios. porque isto da amizade não é só receber: é dar e aceitar, mesmo que nunca cheguemos a compreender os motivos.
é uma das frases que mais oiço de quem me conhece, principalmente das pessoas de quem gosto (muito), para justificar o porquê de não partilharem comigo alguma coisa em relação à qual ia ficar desiludida. e às vezes sinto-me mesmo assim, não propriamente desiludida mas sim meio surpreendida e atónita com algumas acções de quem me é mais chegado. com esta frase a aparecer tantas vezes, vinda de vários sítios, sempre a passar-me pela cabeça, começo a pensar, e a perguntar-me até que ponto é que coloco toda a gente por quem nutro carinho debaixo de uma certa pressão. começo a reflectir sobre quantas vezes já devo ter exigido determinados comportamentos a alguém, mesmo quando não dei por tal. e agora, que finalmente consenti que esse seja um dos meus defeitos, talvez esteja na hora de baixar a fasquia, de dar o resto do braço e não só a mão, de (me) permitir a ordem natural das coisas e de entender que não posso controlar aquilo que os outros decidem fazer das suas vidas, mas sim dar-lhes o espaço necessário para que sejam eles próprios. porque isto da amizade não é só receber: é dar e aceitar, mesmo que nunca cheguemos a compreender os motivos.
2 comentários:
Tens toda a razão, temos de dar espaço e tempo aos que mais gostamos, para que eles possam fazer a vida deles e não se preocupem se nós estamos bem com isso, mas sim, sintam o nosso apoio.
é mesmo isso .. :)
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