quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
"Há amores melhores, mas são amores cansados, amores que já levaram na cabeça, amores que sabem dizer “Alto-e-pára-o-baile”, amores que já dão o desconto, amores que já têm medo de se magoarem, amores democráticos, que se discutem e debatem. E todos os amores dão maior prazer que o primeiro. O primeiro amor está para além das categorias normais da dor e do prazer. Não faz sentido sequer. Não tem nada a ver com a vida. Pertence a um mundo que só tem duas cores — o preto-preto feito de todos os tons pretos do planeta e o branco-branco feito de todas as cores do arco-íris, todas a correr umas para as outras. Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido, ser previsto, ser agendado, ser cuidado, não seria primeiro. A única regra é: «Não pensar, não resistir, não duvidar». Como acontece em todas as tragédias, o primeiro amor sofre-se principalmente por não continuar. Anos mais tarde, ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capítulo mais feliz ou mais arrumado. Mas não pode ser. O primeiro amor é o único milagre da nossa vida — «e não há milagres em segunda mão». É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor, morre-se. Quando se renasce há uma ressaca."
MEC
MEC
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Porquê?
Porque é que só me apetece estudar quase em cima da hora? Claro que isto só pode resultar em vésperas de directa e muito café. Ou no tão odiado recurso.
sábado, 19 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Ok
Pai: Onde é que queres ir este ano nas férias?
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Brasil ou conhecer cidades da Europa?
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Brasil ou Grécia?
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Está bem, então vou começar a procurar para o Brasil.
Devo falar chinês.
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Brasil ou conhecer cidades da Europa?
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Brasil ou Grécia?
Eu: Nova-Iorque.
Pai: Está bem, então vou começar a procurar para o Brasil.
Devo falar chinês.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Cenas... #3
No provador (actualmente, o sítio que mais detesto à face da terra), pessoa aproxima-se com 3465 peças na mão:
Eu: (visivelmente ocupada e com cara de não precisar de dizer nada) pode entrar.
Pessoa: (olha para as peças e para mim, num misto de ignorância e necessidade de permissão, enquanto passa as coisas de uma mão para a outra).
Eu: (a tentar não perder a paciência e a rir-me que nem uma maluquinha) pode entrar.
Pessoa: (enquanto faz uma ginástica qualquer com os sacos, as malas e as 23242 peças) posso?
Eu: (já na beira do abismo, prestes a escrever na testa 'PODE ENTRAR') sim, pode entrar.
Pessoa: (ainda com cara de estar na idade dos porquês) posso? não é preciso aquela coisa com o número de peças?
Eu: (PORRA, JÁ DISSE QUE PODES ENTRAR, NÃO DISSE?) não, pode entrar.
Pessoa: ah, está bem, obrigada.
E depois há as outras, que entram como se estivessem em casa, e quase têm de ser arrastadas dali para fora. Mesas desarrumadas, voltem, estão perdoadas.
Eu: (visivelmente ocupada e com cara de não precisar de dizer nada) pode entrar.
Pessoa: (olha para as peças e para mim, num misto de ignorância e necessidade de permissão, enquanto passa as coisas de uma mão para a outra).
Eu: (a tentar não perder a paciência e a rir-me que nem uma maluquinha) pode entrar.
Pessoa: (enquanto faz uma ginástica qualquer com os sacos, as malas e as 23242 peças) posso?
Eu: (já na beira do abismo, prestes a escrever na testa 'PODE ENTRAR') sim, pode entrar.
Pessoa: (ainda com cara de estar na idade dos porquês) posso? não é preciso aquela coisa com o número de peças?
Eu: (PORRA, JÁ DISSE QUE PODES ENTRAR, NÃO DISSE?) não, pode entrar.
Pessoa: ah, está bem, obrigada.
E depois há as outras, que entram como se estivessem em casa, e quase têm de ser arrastadas dali para fora. Mesas desarrumadas, voltem, estão perdoadas.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Cenas... #2
Sexta-feira. Meia-noite. Portão da loja já meio fechado. Mulheres chatas-mais-chatas-não-há continuam a ver tudo como se fossem seis da tarde. Homem que as acompanha, finge que não é nada com ele e volta à conversa em que estava antes, concentradíssimo na sua teoria: ai, sabem quando fazem pipocas, e há umas que saltam e outras que ficam agarradas ao tacho? Ela era daquelas que ficam agarradas ao tacho.
E pronto, é isto que uma pessoa tem de ouvir no fim de um dia de trabalho. Sempre a aprender.
Cenas...
Eu: (a acabar de arrumar a última camisola da montanha da entrada) esta gente só sabe desarrumar, vândalos!
Personagem-irritante: (enquanto atira uma camisola para cima do que já está arrumado) olhe, mais uma vândala!
Há quem consiga aturar estas pessoas? Dêem-me paciência, que se me dão força, acho que voam é camisolas pelo ar.
Personagem-irritante: (enquanto atira uma camisola para cima do que já está arrumado) olhe, mais uma vândala!
Há quem consiga aturar estas pessoas? Dêem-me paciência, que se me dão força, acho que voam é camisolas pelo ar.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
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