quarta-feira, 12 de março de 2014

Mentir...

O que te devia ter dito:

Agora é que te lembras, anormal? Que eu afinal não sou assim tão má, e que não mereci a maneira como me trataste? Agora, que estás na lama, é que te lembras de vir reclamar o meu olá? Depois de meses a olhar-me nos olhos, a irritar-me com essa tua maneira de ser, a deixar-me fora do sério por apareceres em todos os lugares em que eu estava? Pois, agora é tarde, disseste bem. Muito tarde. Egoísta, tu? Por quereres estar perto de mim outra vez? Não, isso tem outro nome. Sabes quantas vezes te quis bater? Quantas coisas tive que ignorar? Para agora me vires com essa. Ah ah. É engraçado, a vida dá muitas voltas. És uma criança, que fez tudo o que ela te mandou. E depois isto. Óbvio que eu não merecia. Vê tudo a minha volta, agora estou melhor que tu. E não, não quero falar contigo, nem dizer-te olá, nem sequer ver a tua cara. Quero que desapareças, que passes tão mal como eu passei, e quero ver se te consegues sair tão bem como eu. 

O que eu disse:

Olá. Não estava à espera disto, mas não sou pessoa de guardar ódios. Por mim está tudo bem, já passou. 
Claro que podemos falar, numa boa, como antes. Beijinhos.

... ou perdoar, como eu gosto de lhe chamar.

1 comentário:

Rita disse...

As vezes devias ser umas filhas das p**** e responder com as letras todas mas o nosso coracao nunca nos permite (e a educacao tambem nao)