Eu encontro: luar no pôr do sol; quente no frio e brilho no escuro. Eu descubro o que ninguém me dá; eu não procuro. Pode ser loucura, pode ser até calor, mas a verdade é que é tudo verdadeiro; sensível ao toque. E eu não me consigo conter; ficar quieta sem esperar por mais. Sim, o maior defeito de cada um de nós, é a ambição de novas alegrias, novos mapas, novos tudos e novos nadas, também. Mas é inevitável e tão imparável; obstáculos não me correm nas veias, e muito menos me pulsam no coração. Até mesmo nos dias de chuva; até mesmo num tornado, ou quando o pensamento se prontifica tão enrolado; eu não desisto. E é isso: é isso que me faz encontrar o que não espero; mas que sei tão bem como saber que no inverno existe sol, até mesmo quando as nuvens insistem. É por isso que eu aguardo; e quando chegar, já desapareceu.
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