domingo, 28 de junho de 2009

26x7

I've been telling you this story and while there's many things to learn from it, this may be the biggest. The great moments of your life won't necessarily be the things you do, they'll also be the things that happen to you. Now I'm not saying you can't take action to affect the outcome of your life, you have to take action, and you will. But never forget that on any day, you can step out the front door and your whole life can change forever. You see the universe has a plan, and that plan is always in motion. A butterfly flaps its wings and it starts to rain. It's a scary thought but it's also kind of wonderful. All these little parts of the machine constantly working, making sure that you end up exactly where you're supposed to be, exactly when you're supposed to be there. The right place at the right time.
So there you have it, theres a lot of little reasons why the big things in our lives happen, if I had known then where all those little things were leading me and how grateful I'd be to get there. Well, I probably would have done something like this... because somehow I ended up at the right place at the right time. And as a result, my life would never be the same. I just love. You.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

can we go back?

E se eu perguntasse se estás igual, o que me dizias? Se eu olhasse bem à tua volta, como olho todos os dias, e te dissesste que não está tudo bem? Talvez me respondesses pela quinquagésima vez, que não vais deixar nada. Mas, será que a pergunta se desenhou para essa resposta? Jamais. Quando resolveres andar para trás, posso eu estar mais à frente no trilho. Volta agora, ou rasga o bilhete de retorno ao meu lugar secreto. Ao nosso. É nestas alturas, que eu decido não usar relógio; o tempo atraiçoa, o tempo; esse, pode mudar tudo. Can we go back? Não respondo a perguntas dificeis, a resposta não me vai lisonjear.

terça-feira, 23 de junho de 2009

?

"Isto pertence-me, não terás hipótese alguma."

sexta-feira, 19 de junho de 2009

teste1#

Para si, os homens estão entre o desporto e a colecção de cromos.Hedonista, gosta essencialmente de se divertir. Não perde tempo a planear o futuro e só acredita em relações intensas mas fugazes.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

foto-me

Eu costumo dizer que pessoas não se comparam a objectos inanimados, mas pardon, que aqui nós somos iguais. Aparência escura, corpo complicado com traços escondidos e indefinidos, com pouco sinal de esbelta silhueta. Uma grande e impune lente, um olho panorâmico; vê o que quer, e até o que não. Memória interminável, cheia de cor alheia, com toques cinzentos de vida, e ainda sépias de antigas primaveras. Inesgotável, é o seu interior; foco único no que lhe interessa, flash de sol para vista amiga. Forte fita à sua volta, com medo que manuseio exterior lhe magoe o coração; ou o cartão de memória (porque sim, para mim, pessoas também o possuem. alguns apenas o resolvem deixar em casa, desleixo). Recordações laminadas, como fotografias de passe, com molduras à volta, e sonhos animados. Retocável, com mil e um programas em sistemas, mas indefinida. Muito. Agora diz-me que não somos iguais? Eu, não estou apaixonada por um objecto; mas por uma pessoa em forma tal.

domingo, 14 de junho de 2009

primeiro capítulo

"Ela olhava para a janela do carro, com sede de paisagem que não fosse de cidade suja, mas sem sucesso. Jovial e indefesa, a pequena rapariga ao seu lado, retorque em tom fascinado, olhando para os seus pulsos; ambos:
- Ohh, o que é isso que usas no pulso, transparente?
- É uma alsa, de uma amiga. - responde-lhe ela.
- Então mas porque é que usas aí uma alsa? Que coisa tonta! - perguntou ela inocentemente, com um risinho no canto do lábio.
- É como se fosse uma pulseira bonita. Uma pulseira da amizade, percebes?
- Pulseira da Amizade? Que giro!
- É, não achas? - balbuciou a rapariga, desta vez com um vazio no estômago, de sair dali; de sair do ambiente sujo outra vez.
- Siiiim - disse alegremente a menina, mostrando o seu interminável interesse - e o resto das pulseiras? São TODAS pulseiras da amizade?! - perguntou, parecendo extremamente surpresa.
- Sim são, de amizade e mais. - devolveu ela, com um ar de quem não queria saber do assunto.
- Ohhh, tão querido que isso é! Sabes, eu também queria ter assim tantas pulseiras da amizade, nem tenho uma! - lamentou-se a rapariguinha de idade pouca.

- Pois, vais ter - confortou-a - vais ter, um dia; sem pressa.

E a esta altura toda a fome e sede de sair dali, pareciam ter-se multiplicado pelo número de pulseiras que abraçavam os seus pulsos inocentes, que nada tinham para dizer. Porque por ali, já nada se conta; alguém mudou de casa, e não vendeu a antiga. Já para não contar a velha história da pulseira que se quebra."

'o copo parece não ter fundo. e o que queremos, é sempre: mais.'

sábado, 13 de junho de 2009

i'm hot




















é desta, I PROMISE!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

d

a past so deep that even you could not bury if you tried
after all this time I never thought we'd be here, never thought we'd be here
when my love for you was blind, but I couldn't make you see it, couldn't make you see it
that I love you more than you'll ever know.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

without a trace

CIMG0347

Quando desaparecer
hei-de pedir à noite que me consuma com ela
que me devaste a alma
não quero mais
quero desaparecer na noite
e só de noite consumir-me.
António Gancho

É infinito o poder com que a vida pode desvanecer e descolorar. Até a tua identidade, presa por um fio, na tarde de sol em que não encontras rasto algum da vítima que antes habitava o teu ser. Procuras em jardins, em cidades e em àrvores. Procuras espelhos, que distorcem e alteram, a mais pura realidade; e até procuras aqueles que te dizem verdade singela e não esfumaçam sempre que esvoaças para o seu reino de reflexos. Nenhum dos acima ditos, te sabe contar a tua fábula; nem mesmo sabem falar-te do que comeste na última ceia em que te dizias a transbordar de conhecimento, até de amor. Sentes um vazio que se entorna de incerteza, ou de dúvida certa. Tu não és mais quem eras antes, nem mesmo a sombra te segue do mesmo lado onde se costumava contorcer; seguindo tudo o que ordenavas. Agora, sabes o que é, ser rainha e não ter ceptro ou coroa; ser pastor e nada ter para condenar à vida, o teu vasto e lindo pasto. Não consegues sequer lembrar-te do último livro que passeou contigo de mãos dadas, tentando partilhar o ar que respiras. Vagamente te lembras, da planície que possui as tuas raízes; alguém descolou a tua mente do teu coração, e não encontrou maneira de a erguer de novo, peça-a-peça. O teu cinto de segurança foi desatado por si próprio, e ficas assim, em risco de ser atropelada, pela Terra, que se move como bola de neve, em piloto-automático e livre. Sabes mesmo o que é, teres de te olhar ao espelho apenas pela aparência, e mesmo assim, nada se desenha a giz, nem mesmo a vapor de respiração. É como se desaparecesses do mapa, ou do gps. Os teus trilhos e atalhos, foram tapados com terra bruta, que se espalha até chegar a ti. E aí, tu vês que, se nem tu consegues saber quem és, quem irá saber mais? A resposta paira no ar, bem infinita.

Silence, I kill you

“O que fica por dizer, é muito pior do que tudo o que se disse.”

Hoje, sinto-me assim:

Away, mas algo me puxa de volta. Vou resistir.

domingo, 7 de junho de 2009

Treasure, it's the part you can hide outside.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

M grande

Mulher é o feminino do seu masculino, enfeitado com pequenas flores; às cores. Um cor-de-rosa choque e forte, que não precisa de detergentes especiais; não deixa desvanecer a cor, nem mesmo o sabor autêntico do rasto de perfume que larga ao cirandar pela vida cinzenta. É um vento com brisa saudável, truque de amor na manga; sempre com resposta na ponta da língua, pronta a disparar flechas de bondade, para que aos mais insipidos, o mar banhe. Mulher é a feliz contemplada em possuir o seu próprio ninho, retribuindo amor que passa em cordões sem nós, não vendo o desvaneio que deixa na escadaria que desce, impune. Empenha os seus diamantes, pela pérola de ostra; tempo dá ao rebento de soja que nasce do seu belo canteiro. Mulher, vende os sentidos, tão necessitados. Ela. Escolhe um só, para poder sentir apenas a natureza imitadora, que lhe segue os passos limpos. Mulher, define os bíceps do seu homem, que não sabe ver com os seus verdadeiros olhos. Vê o que o mundo destabiliza; embaraça com lacinhos, todos os olhos enxaguados. M de Mulher. M de Mãe. M de Magnifantástica. Mulher, quase Mundo.

(para a minha mãe, aMo-te com M grande; e vai tudo correr bem).