este ano há um projecto. este ano, as coisas estão mais difíceis. este ano, deste lado, continuamos a ter uma casa e uma família. então, este ano vamos ajudar quem mais precisa.
ontem foi o primeiro dia (aqui). o começo das visitas a vários centros de acolhimento de crianças, onde existem famílias diferentes. famílias maiores, onde o carinho não falta, mas onde existem muitos espaços por preencher. e é por isso que escolhemos abraçar esta causa, pela ajuda ao próximo. quem não precisa de uma mão amiga nos tempos que correm? próxima paragem: aqui.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
hard work
terça-feira, 26 de outubro de 2010
nem contigo nem sem ti
às vezes é preciso deixar cair as flores da algibeira e o casaco dos ombros. largar o corrimão e correr sem ténis. abraçar as àrvores só pelo que são. e largando as mãos, os afectos; soprando as velas e correndo as cortinas, é como se aprende a respirar o mais novo dos ares. é comprar a gravidade e suborná-la; saber que mesmo não conseguindo mudar tudo, é preciso tentar. é ser borboleta de alguém e saber como viver sem voar, escrevendo preto no preto. saborear a pimenta na língua e as palavras difíceis do ditado. os cabelos fora do penteado e os livros aos quais faltam frases. é um ultimato ao coração para a acabar com os custo do amor, das paixões que levantam a voz. e enquanto olhamos para as cores, sabemos que vamos ser sempre a preto e branco. sempre um avião sem asas. sempre sentados sem cadeira, mesmo que com o rabo no chão. é viver metade e saber como.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
tu sempre gostaste de pisar a relva
"A minha vida? Não é facil de explicar. Não tem sido o percurso naturalmente esplêndido que eu imaginava que pudesse ser, mas também não tem sido um furavidas...Mas não se iludam. Não sou nada de especial e disto estou certo. Sou um homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Não há momentos dedicados a mim e o meu nome daqui a uns anos será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração, e isso para mim, é que contou."
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
please
domingo, 17 de outubro de 2010
who moved my cheese?
tenho pena, quando as coisas promissoras não resultam. quando o vermelho passa a ser cor-de-rosa e quando deixo de usar vestidos com folhos. para passar aos lisos, aos de cores neutras, monótonas, aos que não têm piada nenhuma. é mau sinal. acordar com 1001 sensações de vazio diferentes e não saber como encher o copo. nem até meio. deitar-me com a cabeça já a dormir. não chegar a um consenso entre os medos e a razão. e agora concordo com quem sempre me disse que os que não sabem o que querem, são sempre os que sofrem mais. mas a mim, nem querer me deixam. e eu estou num beco sem saída, sem vontade, sem ter mão em mim. é mais de estar cansada de tentar mudar os cegos que nunca quiseram ver. antes fosse do tempo.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
desejos
e como gostava eu de poder esquecer os livros, as intermináveis folhas, os grandes cadernos pintados de apontamentos e as típicas canetas florescentes. pôr as dúvidas e os desassossegos de lado, acabar com a ansiedade de falhar e com o medo que se me acabe a tinta da caneta. aconchegar-me contigo, talvez com os gatos, também. perceber que o inverno ainda não começou, mas que todavia já me aquece o coração. que tenho tempo de dormir e de falhar, de apanhar segundas oportunidades que nem bolas de sabão, de sair de casa ao amanhecer com a tranquilidade toda do mundo, sem pressa. sem tanta pressa. e decorar o meu quarto com mais móveis brancos, acrescentar uma pitada de calma nessa hora e respirar de alívio quando tudo correr bem. meditar sobre esse tapete indiano que é a vida e deixar-me levar pelo aroma das velas, dos incensos e das fogueiras clandestinas. hoje, queria ser paz.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
full days
hoje bem que me passou pela cabeça chegar a casa, por os sapatos de lado e dormir que nem gato. mas a vida não deixa.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
thanks, but no thanks
não queria uma relação perfeita. que começa com os típicos high-school sweethearts e que só haja essa pobre história para contar. por isso, a nossa lenda era diferente, não ia ser um bibelôt de porcelana. não era comum, também não era digna de um filme rasca qualquer. era uma tosta-mista de medos e inseguranças, porque ninguém tem destas histórias aos 17 anos (a não ser, claro, que tenhamos feito parte da gossip girl). era desigual, até cair na loucura da rotina. até começares a ver os outros como exemplos a seguir, ao ponto de achares que na vida deles não há falhas, mesmo estando todas elas debaixo do teu nariz.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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