"Deitar-me e achar que sim. Acordar e pensar que não. Dar três passos e ficar na dúvida. Receber uma mensagem e ter a certeza. Não receber uma mensagem e ficar com medo de ter ido tudo ao ar. Ir ao ar de alegria e a seguir cair tudo ao chão. Defender com unhas e dentes que o mundo é dos que são sinceros e ter medo que afinal seja dos que vestem armaduras. Olhar para ele e perceber que afinal sim, há histórias felizes. Olhar para ele e ter medo que não, essas histórias felizes não sejam para mim. Fazer uma ginástica entre ser uma pessoa impulsiva e uma pessoa escaldada. Não saber voltar atrás e ter medo de não conseguir ir para a frente. Andar extenuada com esta coisa de se ser ou não correspondido. Ter o coração aos saltos e vontade de responder, quando me desafiam a ir ao ginásio: agora não dá, comecei a gostar de uma pessoa e isso já é exercício cardiovascular que chegue."
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