sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
descobertas
este foi o primeiro ano em que decidi desejar "bom ano" na blogoesfera. para começar, não é mau.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
não há cá resumos
dizer que tudo muda com a mudança do ano? seria inocente, talvez - porque nada se altera com um estalar de dedos. ainda que não existisse essa passagem - novos meses, novas estações - os meus planos, sonhos, desejos viveriam sempre no meu coração, na minha cabeça. vontades são sempre vontades e é inabalável a força que pode ter pensar que podemos alcançar qualquer coisa e que, inevitávelmente, tudo pode correr bem. menos mal. melhor que antes. para mim não há o ano da minha vida, porque um ano é construído por meses, semanas, horas, que tanto podem correr com o vento, às mil maravilhas, como também podem mostrar-se escuros, trépidos, tristes e melancólicos. a vida é feita de escolhas, de acontecimentos, de maneiras de olhar para o mundo, e é isso que define cada dia do ano, doze meses recheados de decisões, acções, sentimentos. é por isto que gosto de dizer que, quando tudo está bem no presente, foi preciso passar por coisas menos agradáveis, provar o amargo, para saber que, no final de contas, não mudávamos nem uma palavra nos nossos discursos, nem um passo no nosso caminho, nem mesmo a pior tempestade que nos levou a casa. há sempre o querer-fazer-tudo-diferente-e-melhor, que é tão promissor. e aí é só ver o céu prateado atrás das nuvens e entender que não importa que o ano mude, se não mudarmos em conjunto com ele. porque os sonhos, esses acompanham-nos mesmo quando tudo se mantém na mesma.
nunca esqueçam
ainda não é cientificamente provado, mas é certo e sabido que as compras, apesar de não curarem, dão uma ajudinha na hora de acabar com os problemas. e penso que hoje vou ter tempo suficiente para tratar de alguns.
das manias, das preguiças
às vezes chego a casa com vontade de acender todas as velas do quarto, de misturar os aromas e as cores. pegar nelas e fazer corações no chão, na mesa, nas prateleiras. sentir o cheiro a emanar-se no ar, a entranhar-se nas paredes, nas mantas, nas roupas. e depois, deixar-me cair no sofá pequeno e ficar só a olhar as chamas, a respirar um ar totalmente novo. às vezes chego a casa e penso nas velas, mas a ideia rapidamente se dispersa e nem a mais pequena chama chega sequer a arder.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
temo por recaídas
daqui a três dias - só três dias - a minha casa vai deixar de ser a pastelaria regional, para passar a uma espécie de restaurante natural, onde não entram os doces, as guloseimas, os fritos, nem tão pouco os sumos e afins. não tomem isto como uma promessa, que para isso já basta auto convencer-me a pegar nos livros - cumprir é que está difícil. isto só pode é significar que, já sofrendo em antecedência pelos esforços futuros, nos próximos dias, os derradeiros - a réstia de felicidade ao lado de um bom chocolate - vou comer que nem desalmada, sem pensar que no último mês não pus os pés no ginásio, me esgueirei da natação com uma rapidez imensa e enchi a barriga todo o santo dia. são só mais três dias, o que é isso?
dos abrigos
há sempre alguém, no meio da multidão encardida, que nos conhece melhor que nós próprias e sabe o que dizer na altura certa. é parecido à telepatia, é uma sintonia natural, como se da nossa boca nos tirassem as palavras, como se os nossos pensamentos se materializassem, sem nada mais ser preciso. há sempre imensas pessoas com quem contar, com quem rir, com quem viver os bons momentos do quotidiano. mas apenas uma é a que estende sempre a mão, o braço, o ombro. que nos dá tudo de si, tudo o que pode e até mais, às vezes apenas para conseguir esboçar o mais pequeno sorriso nas nossas bochechas. é tempo que nunca se toma por perdido, e são sempre quilómetros de conversa, lembretes no telemóvel para não esquecer o mais pequeno assunto, horas de cumplicidade, não importa se a rir, se a chorar. o que realmente importa, é que sabemos sempre, mas sempre, para quem correr.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
esta noite
adorava ter um livro para ler, uma história que não deixa descolar os olhos das folhas, uma nova personagem principal. daqueles livros em que não se pára pelo meio, onde nos perdemos por completo, deixamos fluir as horas e nem damos pelo que acontece ao nosso redor. se calhar preciso de fazer uma lista, procurar novos autores, cheirar novas capas, fazer uma selecção, a dedo, entre o bom e o mau. talvez nas próximas férias, que esta minha cabeça não aguenta cá misturas entre equações e romances de quinhentas páginas. até lá, aceitam-se sugestões.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
minha pérola
parece um urso polar coberto de chocolate, com um travo de caramelo. é desajeitada, desnorteada e é bem pequena. é uma rosa castanha que vejo crescer desde que chegou. não nos poupa a comida, é ver um furacão a passar na hora das refeições. não sabe saltar para o sofá e precisa de ajuda para correr. tem medo de andar na rua, mas dorme no meu braço, não chora muito e já sabe vir comigo quando a chamo. acorda-me com os seus beijos lambusados e deita a cabeça na minha perna quando quer descansar. rói as minhas meias preferidas, morde me os pés e as mãos, da maneira mais carinhosa que conheço. esta é a minha princesa, a pérola que quero ver sair da ostra e ficar comigo durante muito, muito tempo.
dos vícios
hoje foi o dia de matar saudades de passar imenso tempo à frente do computador, graças a isto.
amanhã faço exercícios, prometo
eis que descobri uma nova série para me acompanhar nas noites livres, nas tardes enfadonhas e enquanto os livros não me separam da televisão.
finalmente
e ainda antes do fim do ano, vi o filme que mais desejava nos últimos tempos. acho que já mais ninguém me aguentava a lamuriar-me porque ainda acabava o ano e não via o belo do filme. já estavam todos fartos de me ouvir, era o que era. a mim, resta-me agradecer a quem me levou, e dizer que gostei imenso. agora é esperar pela derradeira segunda parte, e morrer um bocadinho todos os dias por saber que está quase, quase a acabar.
domingo, 26 de dezembro de 2010
das saudades
que tenho da tua faceta de príncipe, quando os traços de encanto te definiam, e era impossível apontar-te um defeito, uma maldade, nem sequer um espinho no pé. não o príncipe pretensioso, mas o carinhoso, o delicado. há quem diga que, depois da era da maldade, os príncipes aprendem uma lição, apaixonam-se e voltam a ser quem eram, os meigos heróis do povo, os que vivem em castelos pintados de pastel, os dignos do nome. e por acreditar nos pós mágicos das histórias inocentes da disney, os clássicos, os que transformam monstros em príncipes, é mais forte que eu pensar que um dia, a rosa deixa cair a última pétala, e tudo volta a ser como antes.
aposto
em como vão passar dias, semanas, talvez meses, e ainda vou ter algum presente para dar, ou para receber. isto do natal, acaba quando uma pessoa quiser.
sábado, 25 de dezembro de 2010
espero que o vosso natal tenha sido o melhor
e quem conhece os meus pensamentos mais profundos sabe que adoro o natal. que vivo o natal dentro de mim com uma euforia maravilhosa, que sou o autêntico natal em pessoa. que acho esta época do ano suficientemente extraordinária para me deixar de acomodar e enviar as mais pirosas mensagens, ver os mais longos filmes típicos da era natalícia, deixando também de lado as poupanças e pensar só no sorriso de quem recebe, até porque dar é receber o dobro. mas mal oiça alguém mandar um feliz/bom natal, torço o nariz à expressão, ainda para mais quando é dita umas horas antes do dia de natal, para ser mais específica. porque para mim, o natal é uma temporada, uma época, uma estação do ano. são dias e dias seguidos de magia, de encanto, de cada beijo colado ao embrulho de cada prenda, das ideias carinhosas para as receitas, dos doces pré-pensados com muito amor em cada grão de açúcar, com o culminar numa noite cheia de afectos, de preparos que se realizam, uma hora há muito idealizada e preparada. e no meu manifesto, o natal não é só uma boa ceia, um bom almoço no dia seguinte, mas sim uma harmonia de sentimentos, um equilíbrio de acções, é o dar a mão a todos e lutar pelo prolongar, geração após geração, do sentimento de união e de afeição. é a descoberta de novas maneiras de canalizar o amor, de desconhecer que certas pessoas nos querem bem, de sorrir para o telemóvel com as palavras mais bonitas, por mais simples e singelas. tenho para mim que nunca vou largar esta ideia que se entranhou na minha mente e que jamais me largará do coração: o natal, o verdadeiro, o que preenche o sentido à palavra, não dura apenas dois dias - vem, e é para ficar durante um bom tempo.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
lembrem-me de riscar isto da minha lista
aqui está que depois de muito esforço, muitas lamúrias, muitos vá lá's, imensas tentativas em vão e ainda mais promessas frustrantes, um dos meus desejos para este ano se vai realizar. um bocadinho atrasado, é verdade, mas nunca é tarde para conquistar aquilo que tanto queríamos. e reparar que agora bastam umas voltas ao relógio, umas poucas de horas, para que tudo apareça aos meus olhos. é ver-me quase aos pulos de alegria (também não exageremos, vá) e com vontade de ir comprar tudo o que é preciso, para estar pronto na hora certa. e é assim, que aqui se prepara a chegada de um cachorro.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
a vida é feita de escolhas
quando se trata de optar por um destino para a viagem de finalistas, geralmente há uma viagem já escolhida pela associação de estudantes. mas este ano é diferente. como uma das listas derrotadas decidiu que não punha os pés no destino escolhido pela associação nem que o mais bonito milagre acontecesse, vai daí e decidem fazer propaganda a outra viagem. primeiro, fiquei indecisa, mas nem dei muita importância à coisa (não é que agora dê). mas, com o passar do tempo, eis que comecei a pensar que estava mais que na hora de decidir para onde ia. e a situação apresentou-se assim na minha cabeça: pois bem, o hotel X
é lindo de morrer, tem uma piscina muito maior, tem mais uma estrela, podia passar dias e dias ali fechada sem gastar mais um tostão, ninguém se aborrecia naquele titanic em terra, quando o que se quer é fugir dos sítios para onde vão os bêbedos. e depois vem o hotel S,
um hotel ali entre o bom e o mau, um bocado a puxar para o ranhoso, com uma piscina exterior até bem jeitosa (a interior mais parece um clube de natação), mas uns quartos a dar para o piroso e um jacuzzi no meio de ervas daninhas. resumindo e concluindo: o hotel X é muito melhor que o hotel S, e, vejam só, fica mais barato. a dúvida permaneceu extensa por algum tempo. muito, nem queiram saber. o que mais tarde percebi, é que mais de metade das pessoas com quem me dou, que mais gosto, com as quais quero partilhar os momentos da maravilhosa viagem, decidiram que querem ir para o hotel S. assim se toma uma decisão, abdicando dos luxos, pela amizade, pelo amor. e eu que adorava passar uma semana num titanic fora do mar.
das coisas mais que certas
eu cá, gosto de tudo o que funcionam. do esforço que no fim dá sempre frutos, que é recompensado. das horas sem dormir que fazem valer a pena o produto final. gosto das ideias para presentes que acabam por esboçar um sorriso na cara de quem recebe. é como tomar comprimidos que apagam as dores de cabeça, que varrem as febres e os resfriados. reparar que as duas pessoas que menos esperávamos ver juntas, afinal são as que resultam melhor. é a água fresca que consegue matar a sede, a lareira que aquece toda a casa num minuto, um tubo de cola capaz de pendurar quadros. numa só frase, é fazer um papagaio voar, ainda que seja pouco o vento. conseguir, alcançar, chegar, ser capaz, resultar. sem dúvida, alguns dos melhores sentimentos do mundo. é tudo possível, basta uma pitada de dedicação, outra de trabalho. mas no fim de contas, tudo se resume a acreditar no que queremos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
meditando
visto que ninguém me quer aturar hoje e a chuva não me deixa sair de casa, vou-me lançar a um bom filme, umas boas séries, um bom lugar no sofá. talvez amanhã o tempo amaine, me abra a porta e me dê licença para passar um bom dia acompanhada. talvez, e se os nossos feitios imitarem o tempo. vamos acreditar que sim.
do fim-de-semana
este, foi o tradicional fim-de-semana preenchido. como não podia faltar na época natalícia, o circo. o cheiro a pipocas, a algodão-doce, os chupas-gigantes. não gostei das actuações em si, achei muito pior que o ano passado, com muitas falhas, muitos sustos por parte dos artistas, a saber a pouco ao circo que estava habituada - o que faz sonhar, querer estar ali todos os anos.
ontem, foi dia de passar a manhã no cinema, comer as pipocas preferidas, experimentar os filmes dynamic em 4d e comer uma bela fatia de bolo, só para acabar a manhã em grande.
e por fim, pela noite, foi dia de ir ver como é o estúdio dos ídolos: uma experiência para não repetir - mesmo. chegar cedo e depois estar quase uma hora e meia à espera de entrar, ver pessoas a passar quando nos diziam que não ia passar mais ninguém, é muito frustrante. dá cabo dos nervos, e dos pés também, do tempo que ali estivemos a ser esmagadas por miúdas histéricas, com a mania que são espertas. aproveito para deixar aqui um grande abracinho a todos os funcionários que foram mal educados, e que me disseram que fui para ali, para ir assistir ao programa na cantina deles. eu, ir para ali num domingo à noite, afastar-me do conforto do lar e aventurar-me, para não entrar? eis que ligo lá para dentro, e vem uma senhora buscar-nos. juro que me deu uma enorme vontade de mandar um sorrisinho de ironia aos simpáticos funcionários e às outras que me empurraram na fila. mas pronto, lá estive dentro, de pé umas poucas horas. e foi preciso isto para não voltar lá, a não ser que me garantam que fico sentada. meu rico sofá, é o que é.
sábado, 18 de dezembro de 2010
tinha de roubar isto e fazer
Ultima bebida: água
Ultima chamada telefónica: mãããe
Ultima sms: D
Ultima musica que ouviste: if it kills me - jason mraz
Ultima vez que choraste: a semana passada
Beijaste alguém e arrependeste-te: não
Perdeste alguém especial: sim
Estiveste bêbado e vomitaste: não
Fizeste um novo amigo: sim
Ficaste caído de amor (apaixonaste-te): já estava
Riste até chorar: sim
Descobriste quem eram os teus verdadeiros amigos: sim
Beijaste alguém da tua lista de amigos: não
Tens algum animal de estimação: os meus gatos
O que é que fizeste no teu ultimo aniversário: hard rock
O que estavas a fazer à meia-noite da noite passada: a ver o biggest loser
Diz algo pelo qual NÃO consegues esperar mais: acabar de estudar
A ultima vez que viste a tua mãe: quarta-feira
O que estás a ouvir neste momento: american dad
A comer: nada
A beber: nada
Estou prestes a: sair de casa
Lábios ou olhos: Olhos
Abraços ou beijos: os dois
Mais velho ou mais novo: da mesma idade
Romântico ou Espontâneo: combinação dos dois
Sensível ou espalhafatoso: sensível
Cantaste hoje: sim, óbvio
Se pudesses voltar atrás no tempo, quanto tempo recuarias: às vezes, à primária
Tens medo de te apaixonar: já estou, não preciso de fazê-lo de novo
Ultima chamada telefónica: mãããe
Ultima sms: D
Ultima musica que ouviste: if it kills me - jason mraz
Ultima vez que choraste: a semana passada
ALGUMA VEZ:
Beijaste alguém e arrependeste-te: não
Perdeste alguém especial: sim
Estiveste bêbado e vomitaste: não
ESTE ANO TU:
Fizeste um novo amigo: sim
Ficaste caído de amor (apaixonaste-te): já estava
Riste até chorar: sim
Descobriste quem eram os teus verdadeiros amigos: sim
Beijaste alguém da tua lista de amigos: não
Tens algum animal de estimação: os meus gatos
O que é que fizeste no teu ultimo aniversário: hard rock
O que estavas a fazer à meia-noite da noite passada: a ver o biggest loser
Diz algo pelo qual NÃO consegues esperar mais: acabar de estudar
A ultima vez que viste a tua mãe: quarta-feira
O que estás a ouvir neste momento: american dad
NESTE MOMENTO:
A comer: nada
A beber: nada
Estou prestes a: sair de casa
O QUE É MELHOR:
Lábios ou olhos: Olhos
Abraços ou beijos: os dois
Mais velho ou mais novo: da mesma idade
Romântico ou Espontâneo: combinação dos dois
Sensível ou espalhafatoso: sensível
RESPONDE SINCERAMENTE:
Cantaste hoje: sim, óbvio
Se pudesses voltar atrás no tempo, quanto tempo recuarias: às vezes, à primária
Tens medo de te apaixonar: já estou, não preciso de fazê-lo de novo
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
coração de papel
sabes que me tiras do sério e que fazes a minha ira salpicar à tua volta. lembras-te como apareceu tudo isto? numa folha tímida daquela árvore, que descansa ao pé da ombreira da tua porta. e devagar, devagarinho, eis que chega o outono. sabendo a mel e a ventos vagarosos. em tempos onde ninguém conhece os resfriados e a tirania da dor. chegou com o ouvido no ranger das folhas, pisadas a passos pequenos, de uma maneira que só o relógio conhece. num segundo caem as flores, secam os ramos, para dar espaço à ventania, de cirandar pelas estreitas ruas. e nasce uma nova oportunidade para o amor, deslizando entre os frutos, as flores, as folhas. como quem aparece pela fresta da porta, com o sussurrar do cair do céu. começámos como duas raízes enlaçadas por natureza, entrelaçadas face ao frio. o dia amanheceu quente, com o sol a focar-nos as bochechas, e levaste-me pela mão. assim corremos pelas ruas, pisámos as folhas depressa, não fôssemos perder a sombra da tua árvore. aquela árvore, que descansa ao pé da ombreira da tua porta. ali criámos a felicidade, os risos de meia-estação, o teu braço à minha frente, qual escudo, qual cavaleiro. e sei que somos mais que apenas uma flor que perdeu o seu arrebitar, que viveremos mais do que uma volta dos ponteiros. a minha ira encharcou-te a testa, o nariz e os olhos, e tens o dom de saber enxugá-la. varres-me os medos, não segredas a mais ninguém que aquela folha, daquela árvore, é nossa e caiu por nós. lembras-te como apareceu isto tudo? deixa-me que te conte: apareceu, tal como acorda o meu amor por ti todos as manhãs, todos os bons-dias.
dito e feito
e não é que já arrumei todos os meus acessórios? definitivamente, um dia para relembrar. agora é muito mais fácil escolher uns brincos ou encontrar aquele colar, que fica mesmo bem com a dita camisola. e isto sem demorar pouco mais que uns segundos, sem correr o risco de chegar à rua, reparar que falta alguma coisa e sentir-me "despida" o resto do dia.
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