quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
por esta hora
estou eu com os nervos em franja à espera que chegue a minha hora de nadar. não é o medo de perder, ou de ser traída pelo cronómetro - é o quanto me deixa de pernas bambas, isto de atravessar uma piscina rápido, meia dúzia de vezes. mas, desta vez, prometo que não vou fugir: há qualquer coisa que tenho de provar a mim própria. por isso, cruzem os dedos para mim.
sábado, 26 de março de 2011
cada vez mais
me sinto a crescer, por saber do que gosto - e no que eu gosto, incluem-se manhãs de cama perdidas a ver histórias da Disney (tão bem) adaptadas e representadas no gelo. porque crescer não é, necessariamente, deitar fora o que antes tanto adorámos: mas sim ter a coragem suficiente de continuar a gostar de tais coisas - que são o que, em parte, nos define.
mais um
desta vez, da Blair (um grande obrigada). e aqui ficam mais sete coisas sobre mim, que o sete é o número do momento:
1 - já fui picada por duas medusas, duas vezes;
2 - já andei de transportes uma tarde inteira só para ler;
3 - tenho uma vela (quase) sempre acesa;
4 - guardo os talões de todas as compras que faço (um dia vai dar um livro);
5 - peso-me (quase) todos os dias;
6 - gosto (demasiado) de coisas simétricas;
7 - já fiz mergulho.
e, como sempre, sintam-se todos convidados a levar este pequeno selo.
1 - já fui picada por duas medusas, duas vezes;
2 - já andei de transportes uma tarde inteira só para ler;
3 - tenho uma vela (quase) sempre acesa;
4 - guardo os talões de todas as compras que faço (um dia vai dar um livro);
5 - peso-me (quase) todos os dias;
6 - gosto (demasiado) de coisas simétricas;
7 - já fiz mergulho.
e, como sempre, sintam-se todos convidados a levar este pequeno selo.
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
sermos a mesma pessoa
é saber(mos) pedir(-nos) desculpa - ao mesmo tempo. e por contrariares esta minha maneira de ser, tão mesquinha (às vezes), um grande obrigada.
é por isto que eles andam no biggest loser
há um par de semanas, coisa menos coisa, o meu pai (que é um fã adicto de manteiga de amendoim) trouxe-me uns quantos chocolates dos Estados Unidos. e eu, que agora só como coisas saudáveis, andava à procura de qualquer coisa leve que me adoçasse o dia (foi só uma vez, juro), encontrei estes chocolatinhos guardados no armário, peguei num (no mais pequeno que avistei) e cá vai disto. nunca tinha provado nada pior. é que sabem aqueles chocolates que temos por cá, que por si só já são confeccionados com grandes quantidades de açúcar? pensem nessas doçuras, mas acrescentem-lhe mais uns dez copos de açúcar - a coisa quase que se torna salgada, de tanta náusea que dá. cheguei então à conclusão que esta é uma das (poucas) vantagens de viver fora desse mundo calórico que se sente lá pelas Américas. depois venham para a televisão queixar-se de que não são felizes: adoçante a mais na vida também não é bom.
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
dos fracassos
quando alguma coisa me corre mal, é caso para dizer que, na minha cabeça, tudo o que é optimismo desaparece. copo meio-cheio? ora, copo quase vazio, claro. é que se alguma coisa dá para o torto (seja isso grave ou não) deito as mãos à cabeça (que se encerra para qualquer tipo de raciocínio) e é como se andasse às voltas num círculo perfeito, uma e outra vez, até perder a noção de tudo o que se passa à minha volta. a partir daí, o meu mundo começa a girar em torno de um só problema (quando, na verdade, não é o único)- o que não mata, mas mói. mói, porque sendo eu uma incorrigível apressada, acaba sempre por me escapar algum detalhe, alguma parte por onde não passo (tremenda é a rapidez com que faço certas e determinadas coisas) ou algum caminho que podia ter trilhado, em vez do outro (não fosse eu tão precipitada nas escolhas). mói, pelo simples facto de não ser tão desembaraçada como queria, nessa arte do saber-seguir-em-frente ou do levantar-a-cabeça-e-procurar-por-mais-opções e acabar sempre a pensar em cima do joelho (ou a chorar que nem uma madalena, vá-se lá saber o que me faz ser tão sensível a tão pouco). claro está que, depois do mal feito, nada há a fazer, penso eu - senão lamuriar-me sobre o leite derramado. é então que se forma toda uma mão cheia de suposições, imaginações, presunções - os temidos se's. e a estes se juntam a culpa e a frustração - o medo ganhou, diz que foi mais ágil que eu. e só há meio de me cortar este grande novelo voltado para dentro, no instante em que chega alguém (tão, mas tão, mais sábio que eu) perto de mim e têm a paciência suficiente para me explicar (se for preciso, durante horas) que os contratempos são mesmo isso: acções que se voltam contra nós mas que acabam sempre por se voltar para o outro lado - são obstáculos que cruzam o chão que pisamos; contudo, nunca o homem desistiu de arrancar da terra o que pára diante de si. é nesse momento, em que o alívio me toma de corpo e alma e que o desafogo se restitui como palavra de ordem, que todos os inconvenientes, todas as desgraças (que nunca o são evidentemente) sofrem uma incrível metamorfose perante os meus olhos e o conforto se reinstala - as preocupações findam e acabo sempre por inferir que existem estradas diferentes (ou maneiras distintas de encarar os problemas). já para não falar da convicção que se apodera de mim, tal é a certeza acerca de que tudo vai ter mais valor depois de tentar mais vezes - é o que nos define. de imediato, perguntam vocês: então para quê esses desaforos todos? ao que eu respondo que ninguém sabe. o que eu sei, e disto não tenho medo, é que preciso de conversas produtivas, diálogos optimistas e alguém que me conheça as voltas - e que tenha a ciência de as trocar. e preciso muito - mais do que ganhar ao medo.
segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
hoje
é dia do pai. dêem um beijinho especial àquele que, ao contrário dos outros, desde sempre tem sido o homem da vossa vida e que nunca, mas nunca vos deixou sem protecção.
sexta-feira, 18 de março de 2011
fico assim
completamente revoltada, indignada, repulsiva e com uma aversão às pessoas que teimam em contar-me os finais das coisas. sabem quando estão mesmo a acabar um livro, assim a uma folha do desfecho e vem um desmancha-prazeres e deita cá para fora tudo o que pode sobre a maneira como finda a história? lembram-se daquela vez, em que ansiavam ver um filme há semanas, meses, anos e, eis que chega um desbocado qualquer, e quase representa ali toda uma cena do filme, que só por sinal vos faz saber o enredo inteiro? eu sei, eu sei que tenho uma curiosidade inata e quem me conhece sabe que gosto sempre de ler as últimas páginas antes das primeiras, e pergunto imensas vezes sobre a maneira de como acabam os filmes (ainda que depois fique extremamente indignada por não me conseguir moderar); e também sei que tenho um gostinho especial por contar os remates das coisas a outras pessoas que tais, mas nunca o faço de surpresa ou sem saber que a outra pessoa vai levar isso a bem. é que uma pessoa fica de tal maneira desolada, que nem mais ânimo tem para pegar de novo no livro ou no filme, de tão triste que fica por nem lhe ser concedida a graça de criar uma expectativa, um suspense (principalmente quando aquela personagem pela qual criámos um carinho especial está predestinada a morrer). haja paciência; houvesse maneira de esquecer o que nos dizem.
está para vir
hoje, que estava um belíssimo dia de sol, pensa-se claramente em rumar a um passeio solarengo, que meta gelados e camisolas frescas pelo meio. os gelados, as camisolas e o sol estiveram lá; mas afinal, foi dia de pensar melhor no futuro. foi dia de entrar numa feira de universidades e agarrar todos os panfletos e informações que estivessem mais à mão: nunca se sabe quando vai ser preciso. encontrar novas oportunidades e caminhos pelos quais outrora nunca pensámos poder seguir. misturar todos os tipos de sentimentos que nos inebriam, os que nos assustam e ainda os que nos tornam cada vez mais adultos - deitar tudo no mesmo copo: fazer perguntas impensáveis, supor que, porventura, até podemos vir a querer estudar noutro país (cá para nós - muito secretamente - gostei especialmente desta ideia), alargar os horizontes e pedir para nos ligarem de volta em cada lugar ao qual deitámos o olho (secretamente, sem sequer admitirmos que o fizemos). no meio de muitas incertezas, muitos quiçás, demasiada brincadeira para gente tão grande, que estamos no meio de faculdades. tanta coisa gostava eu de ser na vida, apercebi-me disso hoje quando sempre soube haver em mim este espírito nómada, empreendedor e interessado. mas a vida é feita de escolhas, portas, trilhos e atalhos, opções e problemas de uma só solução. ainda tenho algum tempo para pousar as hipóteses na mesa, analisar cada detalhe e ponderar as mais ridículas e impensáveis circunstâncias. eu gosto disto: estas coisas de reflectir sobre o futuro, pensar maduramente sobre a vida que nos espera, mas ao mesmo tempo de maneira tão infantil que ainda encobrimos com a mão as suposições das quais temos medo. há muito que meditar, avizinham-se tempos difíceis e com uma tonelada de pontos de interrogação pelo meio, quais camisolas e gelados à fresca.
quinta-feira, 17 de março de 2011
e depois há coisas destas
como chegar ao ginásio e encontrá-lo vazio, subir para a primeira passadeira que apanho à frente, pôr a tocar uma playlist com músicas de dançar como se não houvesse amanhã e cantá-las a todas, como se ninguém olhasse. fazer exercício com diversão deixa uma pessoa muito menos ofegante do que de qualquer outra forma. e já não me sentia assim há muito tempo: mais leve e relaxada do que nunca. façam-me um favor, e lembrem-me que bom que é o exercício e os seus benefícios, de cada vez que eu falar de deliciosas sobremesas e afins. três vivas para o ginásio.
quem te avisa, teu amigo é
e ainda mais amigo, é quem te encara de frente com o nariz franzido, chega-te as mãos aos olhos e os abre bem, para que possas entender e aprender que nem tudo na vida tem jardins com rosas, que existe uma palavra chamada desgosto (e outra chamada frustração) e que, por muitas que sejam as vezes que já falhaste, há sempre mais uma tentativa - ainda que seja a quinquagésima. que mesmo que percas algumas batalhas, não significa necessariamente que perderás toda a guerra. já alguém um dia disse que só não existe solução para a morte.
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