é o que me apetece dizer, quando vejo aquelas pessoas, que sempre foram solteiras desde que convivo com elas, a serem super queridas com os namorados. faz-me lembrar de onde eu vim, o tanto que mudei - desde quando odiava coisas sérias... até agora. mas sempre, sempre em baby steps [no fim tem ainda mais valor].
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
ohhhhh
é o que me apetece dizer, quando vejo aquelas pessoas, que sempre foram solteiras desde que convivo com elas, a serem super queridas com os namorados. faz-me lembrar de onde eu vim, o tanto que mudei - desde quando odiava coisas sérias... até agora. mas sempre, sempre em baby steps [no fim tem ainda mais valor].
terça-feira, 29 de novembro de 2011
todos os anos
esta música faz-me um nó no estômago, mas também me faz agradecer tudo o que tenho. linda, linda.
este Natal...
... não vou entrar num comboio sem destino (para já), mas sim num avião para uma das minhas cidades preferidas. ainda não é desta que digo Londres ou Nova Iorque (um dia, um dia!), mas Madrid é sempre uma casa para mim, com o lado mais pequeno da minha família a recolher-me por lá. e vai saber bem, passar o Natal numa cidade diferente, pela primeira vez. passear pelas lojas que já conheço tão bem, ter um Starbucks ao fim da rua e ouvir um dos dialectos que mais adoro ouvir (e cantar, vá). já disse que adoro viajar (mesmo que seja para tão perto)?
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
já chega?
Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências. Estou farta de frequências.
é só isto.
este inverno quero...
- ir à neve;
- fazer bolachas em casa;
- usar gorros e protectores de orelhas;
- tricotar um cachecol (pelo menos);
- dar sangue;
- fazer prendas originais;
- decorar a sala para o natal;
- passar um fim-de-semana inteiro na cama;
- dançar à chuva;
- ir ao circo;
- comer castanhas;
- ver filmes de natal;
- decorar uma música natalícia nova;
- usar os meus sapatos de princesa;
- ir passear à Baixa;
- entrar num comboio sem destino;
- pintar as unhas de vermelho brilhante;
- (...)
- fazer bolachas em casa;
- usar gorros e protectores de orelhas;
- tricotar um cachecol (pelo menos);
- dar sangue;
- fazer prendas originais;
- decorar a sala para o natal;
- passar um fim-de-semana inteiro na cama;
- dançar à chuva;
- ir ao circo;
- comer castanhas;
- ver filmes de natal;
- decorar uma música natalícia nova;
- usar os meus sapatos de princesa;
- ir passear à Baixa;
- entrar num comboio sem destino;
- pintar as unhas de vermelho brilhante;
- (...)
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
três
três anos é muito tempo. parece uma eternidade, mas passa a correr. e, para quem muitas vezes pergunta, não é nada fácil manter uma relação durante tanto tempo. porque é inevitável que as discussões comecem a ser mais frequentes, que tudo o que façamos comece a tornar-se numa rotina, que alguém tenha carregado no modo repeat e se tenha esquecido de o desactivar. porque, apesar do amor, das confianças cada vez mais fortes, de nos conhecermos cada vez melhor, a vida não pára de mudar lá porque o namoro corre bem. e nem sempre se consegue sobreviver às alterações, às faltas de tempo, às falhas da paciência e a tudo o que, infelizmente, se interpõe no nosso caminho. apesar de tudo, eu sei que temos conseguido, não sobreviver, mas continuar a viver uma coisa que mais ninguém tem - A coisa, para a qual voltamos, no fim do dia, sempre que a necessidade de descer com os pés à terra fala mais alto; sempre que precisamos de regressar a casa. por muito que sejamos diferentes, eu morena achocolatada e tu quase-loiro, eu com o meu nervosismo e tu com a tua calma, o meu lado mais compreensivo com o teu mais enfurecido... por tanta coisa que não temos em comum, e em tanta coisa que não nos complementamos, vamos guardando o orgulho (uma vez um, outra vez o outro) e conseguindo alcançar as metas que prometemos, desde o início. é que pode tudo parecer um sonho, o teu casaco preto nos dias de chuva, as mantas polares, os desenhos naquela parede do meu quarto antigo, o dia em que te encontrei naquele avião, o primeiro ano em que não vivíamos uma hora sem estar juntos... mas aconteceu, cada coisa tal como é, cada flor que me deste e ainda guardo. ainda sou eu que estou aqui, presa a ti no bom sentido - mas agora mais crescida, mais condescendente com o que acontece à nossa volta, talvez mais despreocupada por saber que, se podemos caminhar lado a lado sem as discussões e o bater das portas e os gritos de fúria, porque não dar uma oportunidade ao espaço de se pronunciar? porque não, sermos pessoas mais adultas do que quando nos conhecemos na correria dos catorze anos, mais maduras, mas sempre com as mesmas brincadeiras? é que é nisto que eu te faço falta: no dizer-te, vezes e vezes sem conta, que não vale a pena tanto alarido à volta de uma coisa que já o tem, e sempre vai ter. porque mesmo que eu seja uma desligada, uma sem-tempo, uma péssima romântica e que te fale mal às vezes, não podia haver coisa mais ligada, mais cheia de tempo e mais barulhenta do que te amar. e, no fim, é nisto que tu me fazes falta: no fazer-me tirar um tempo da minha vida atarefada para dizer destas coisas a quem as merece, para escrever estes textos quase românticos e para me ligar a coisas que jamais me chamariam à atenção, se não fosse esse teu jeito de me mostrar que a vida são só dois dias, e que podemos gastá-los sem pressões, com quem queremos. e até me ensinaste que podemos sempre ser perfeitos, ainda que tenhamos a cara estampada de erros.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
finalmente
aprendi a tocar (sim, eu sei que é sempre a mesma coisa repetida) esta música - linda, por sinal - na guitarra. e as saudades que tinha de pegar numa.
e depois
de tantos dias ocupados, a estudar que nem uma louca, a frequência acabou por correr bem (tenho sempre medo de dizer isto, acho que, no geral, de cada vez que o faço tiro más notas - e nunca fico com a certeza de como correu, mas adiante) e tive um dia cheio, que teve lugar para tudo. mas como habitual, as minhas datas livres quase nunca correspondem às das minhas amigas, e visto que hoje é a vez delas de estudar que nem umas loucas, vou aproveitar para "curtir" o meu sofá, ver os episódios das minhas séries preferidas e afins (que isto é sempre a mesma coisa e por isso nem é preciso dizer o resto - mas sabe tão bem).
[então sem mais ninguém em casa, acho que nem vou conseguir levantar-me para jantar]
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
à chegada
entrar. pousar as mil coisas que trago na mão. suspirar por não estar mais ao frio. tirar casacos. tirar botas. calçar pantufas confortáveis. vestir a manta polar. ligar o ar-condicionado nos 30 ºC. tirar os livros da mala. arrumar a secretária. regar as flores. acender as velas. preparar um lanche, bagels e leite do dia, perfeito. responder a mensagens. ver os e-mails. enfiar a cabeça nos livros, quase desfalecer de sono - mas não poder dormir, que ainda aí vem uma tarde intensiva de estudo. são assim, os dias em que estar em casa sabe a pouco, porque quase não se pode disfrutá-la.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
apetece-me
ouvir o refrão desta música vezes sem fim, e andar aos saltos pela casa, a festejar a minha nota de Química. mas não vai acontecer, e a culpa é toda da maldita Biofísica.
sou só eu
que não ando com a mínima paciência para fazer o que quer que seja, e que, se me deixarem ficar no sofá ou na cama, durmo até dizer chega? é sempre assim, todos os anos - existe uma época em que digo, com toda a certeza: "quanto mais durmo, mais sono tenho". [mas a verdade é que se dormir menos, ando a cair para o lado à mesma]
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quando é que começa Dezembro?
estou a desesperar pelo Natal. gosto tanto, de encher a casa de coisas pirosas, de correr a Baixa e o El Corte Inglés à procura dos enfeites mais bonitos (todos os anos diferentes), do calendário que conta os dias deste mês mágico. se há época do ano da qual eu não abria mão - e da qual, por muito que seja sempre a mesma coisa, nunca me vou fartar - é esta. [e aviso já que, este ano, a minha árvore vai ser toda da Accessorize].
eu ia estudar biofísica...
... mas encontrei este site, e não consigo parar de me rir (ou a maneira como encontrei uma solução para os momentos de tristeza).
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
às vezes*
J: Ele deu-lhe mais um Swarovsky!
S: O quê?! E tem quantos quilates? Já a pediu em noivado?
J: Ahah, não. Na verdade ela diz que ele lhe deu aquilo para a comprar, porque estão chateados. Eu pensei logo em ti e no D. de antes, e que se de cada vez que se chateassem ele te desse um... There's not enough Swarovsky's in the world!
S: O quê?! E tem quantos quilates? Já a pediu em noivado?
J: Ahah, não. Na verdade ela diz que ele lhe deu aquilo para a comprar, porque estão chateados. Eu pensei logo em ti e no D. de antes, e que se de cada vez que se chateassem ele te desse um... There's not enough Swarovsky's in the world!
[*também é bom sabermos rir dos nossos problemas, e deixar que os outros brinquem com eles]
ironia dos diabos
(à saída de casa)
Pai: Olha ali aquele carro, tão lindo e novo em folha, à espera que alguém tenha a carta para o poder conduzir!
S.: Não tenho culpa de não ter tempo para estudar para o código. Queres alguém para andar nele, compra-me a carta, ah ah!
Pai: Está bem, está bem, já vamos ali ao Fórum Sintra, pode ser que vendam. Bem, com a velocidade a que tu vais acabar a carta, mais depressa se começam a vender nas lojas.
sábado, 19 de novembro de 2011
fico tão feliz
quando tenho a casa cheia. cheia de gente, das minhas pessoas, de quem me faz mais rir no mundo. adoro ter de esticar a mesa, porque aqui cabe sempre mais um ao jantar. sou capaz de ficar horas a sentir-me desconfortável num sofá mais que apertado com dez pessoas (onde habitualmente cabem cinco ou seis). sou a pessoa mais feliz do mundo a ouvir os gritos das crianças, com os cães aos saltos em cima de nós. gosto de casas cheias, pronto. e fica aqui registado que, quando crescer, na minha futura casa vai ser sempre, sempre, assim.
boa noite!
depois de um caderno de química (quase) passado, os artigos científicos lidos e sabidos de trás para a frente e o monte de livros de biofísica organizados para os dias que aí vêm, é hora de um belo episódio de uma série qualquer e de dormir como se não houvesse amanhã (o pior é que há e, com muita pena minha, não vai ser passado na preguiça).
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
dark was the night
"I had a terrible day. We say it all the time; a fight with a boss, a stomach flu, traffic. That's what we describe as terrible when nothing terrible is happening. These are the things we beg for. A root canal, an I.R.S. audit, coffee spilled on our clothes. When the really terrible things happen, we start begging the god we don't believe in to bring back the little horrors, and take away this. It seems quaint now, doesn't it? The flood in the kitchen, the poison oak, the fight that leaves you shaking with rage. Would it've helped if we could see what else was coming? Would we have known that those were the best moments of our lives?"
[nem consegui dormir depois de ver um episódio destes]
juro que não percebo
como é que há pessoas que conseguem manter o cabelo comprido, quase a dar pela cintura. é que eu, só de o deixar crescer um palmo abaixo do ombro, já não aguento gastar uma hora do meu dia a penteá-lo e a deixá-lo sem nós. e só vejo uma solução (a alternativa era contratar um cabeleireiro pessoal, not going to happen) para isso, que já faz parte da minha wishlist - logo agora que estava a adorar ter o cabelo assim.
today*
estou quase a adormecer numa aula importante, queimei a língua no café e é quinta-feira negra (não estou com a mínima paciência para a praxe). mas ao menos vi o sol nascer (estava lindo), saio mais cedo e sinto-me bonita.
[*I don't feel like doing anything.]
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
muita calma
um banho de espuma (com o iPod aos altos berros). um pijama quente. uma manta. um jantar completo (que já cheira da cozinha). um e-mail importante (e difícil) e umas quantas folhas de biofísica. um verniz colorido nas unhas. uma série antes de adormecer e um chá. é assim que reza a minha noite de quarta-feira.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
estou feliz
se no ano passado me dissessem que ia acordar às oito da manhã para estudar, e que só ia acabar às oito da noite (isto depois de três semanas de estudo intensivo), não acreditava. mas foi assim, o dia mais penoso de toda a minha (curta) vida de estudante. passado entre centenas de ossos, articulações horrorosas, mil e quinhentas folhas com nomes de inserções musculares, um livro de duas mil páginas e uma grande dor de cabeça, de tanta coisa que tinha dentro do cérebro. e desesperei. e fui a pessoa mais bipolar de sempre. e nunca me senti tão confusa, tão cheia de stress, tão quase-à-beira-de-um-colapso. cheguei a chorar, não de medo do que tinha para ultrapassar, mas de sentir a cabeça prestes a explodir-me nas mãos. e vi pessoas sair da sala mais tristes que nunca, não acreditei que ia fazer parte do grupo dos que passaram. comi imensa coisa, andei de um lado para o outro no corredor, liguei à J. e só acreditei em mim quando ela me disse que ia conseguir. só que a verdade, é que as voltas no estômago nunca passam. o medo de ficar para trás ganha sempre, então comigo, que sofro por antecipação. até que a minha vez chegou, como sempre em último lugar na chamada. e disse tudo o que sabia, e lembrei-me de cada pormenor como nunca me lembrei. e saí de lá com o maior sorriso na cara, de corpo leve e completamente segura de que tinha cortado a meta, nem que fosse com a nota mais baixa. se me dissessem, quando saí, que ia ser a melhor nota da turma, não acreditava. mas isso foi só um bónus ao que senti quando passei pela porta da sala, uma lição para aprender a acreditar mais em mim. agora vou só ali dormir uma noite (e metade de um dia) inteira e sentir-me a miúda mais sortuda do mundo [que até tenho medo de que tocar nalguma coisa me vá estragar a felicidade].
Subscrever:
Mensagens (Atom)