terça-feira, 31 de agosto de 2010

a photo a day

quero começar a tirar uma fotografia por dia, durante um ano. 365 dias sem dar descanso à minha máquina. desafiar-me a pensar em novos ângulos, luzes e cores - every single day. e desafiar também a minha paciência. criar mais um dos poucos compromissos que tenho, para aprender a não faltar; a não falhar. fotografar um pormenor a cada nascer do sol. para um ano depois trazer de volta o passado. ainda que mau ou bom - gostava imenso. já esteve mais longe.

notebook

colónias

só quero que a nostalgia dos dias solarengos fique e que não nos deixe soltar as emoções que vivem dentro de nós - do coração à barriga. porque à solta nada seria tão genuíno, apesar de difícil. mas não é isso que torna as coisas ainda mais especiais?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

espera lá

acho que fui vítima de fraude cibernáutica.

to believe

e eu adoro amores improváveis - e como me fazem acreditar no impossível.

astrólogos

um dia disseste-me que a nossa espontaneidade não precisava de horóscopos que nos adivinhassem os dias de amor. mas em alturas de tempestades, eu já acredito em qualquer coisa que me avise o teu próximo passo - sempre diferente, agora.

domingo, 29 de agosto de 2010

foto-momento #1

a moment of peace that i want to save.

sábado, 28 de agosto de 2010

não é que venham aqui um milhão de pessoas ver, mas..

... mesmo que só para as cinquenta e quatro que cá passam, ajudem a Maria.

discovery

quando a zon substituiu o people and arts pelo discovery travel and living comecei a ver isto, e gostei. pus-me a achar tudo muito bonito e a cobiçar a vida deles, no que toca à casa, às maneiras de ser, aos filhos, às ideias que tinham em família e afins. e adorava. até saber que o jon traíu a kate. e dei tanto em maluca, sem saber como era possível aquele taberneiro chinês trocar uma vida assim, que fiquei quase um dia colada ao computador à procura de notícias. e ainda gosto de ver, mas digo desde já que perdeu o encanto todo. e já só gosto da kate.

little things

(foto by: me)

nada melhor

que chegar a casa com os pés cansados, barrá-los de creme hidratante bem cheiroso e embrulhá-los em película aderente - e não é que funciona? em meia hora estão como novos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

letters to juliet

"'What' and ‘if’ are two words as nonthreatening as words come. But put them together side-by-side and they
have the power to haunt you for the rest of your life: ‘What if?'... I don't know how your story ended. But I  know that if what you felt then was love - true love - then it's never too late. If it was true then it why wouldn't it be true now? You need only the courage to follow your heart... I don't know what a love like that feels like... a love to leave loved ones for, a love to cross oceans for... but I'd like to believe if I ever felt it. I'd have the courage to seize it. I hope you had the courage to seize it, Claire. And if you didn't, I hope one day that you will."


um filme maravilhoso.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

jardim botânico

(clicar para ver mais perto)
uma quinta-feira com borboletas.

our sexyness thanks you!

e amanhã íamos aos hamptons em vez de irmos ao cinema, íamos ter com o tyler e íamos dizer na tua cara! à b. porque também tínhamos ido aos EUA. mas não. amanhã vamos ao cinema, e vamos rir ainda mais que em qualquer parte do mundo.

contagem decrescente


estamos no pôr-do-sol ou na "ressaca" das férias. já quase começa setembro, que traz o começo de muitas coisas. é pouca a vontade de começar a trabalhar, e ainda menor é a curiosidade de abrir os livros pousados na secretária. o outono vem a caminho, assim como malhas leves e as túnicas de manga comprida, só para cortar o vento fraco que se inicia nos primeiros sopros. as lojas enchem-se de lãs e botins e deixam de haver tantas pessoas à porta das gelatarias. as praias podem finalmente descansar das pessoas e o calor já começa a amainar, apesar de ser um dos útimos a partir da cidade. é tempo de encher as papelarias com o espírito do regresso às aulas e de reencontrar alguém. as aulas espreitam pela janela do quarto e à medida que o tempo passa, toda a gente se apercebe como o verão é pequeno. mas tenho de admitir que sempre tive um fraquinho pelo inverno, pelo seu chocolate quente no sofá, pelo ressuscitar das lareiras e pelos pensamentos de que é maravilhoso estar na cama, enquanto lá fora está um frio de morrer.

estou quase lá

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

anything but them

e eu juro que quando crescer, e quando for a minha vez de educar um filho, vou fazer tudo diferente dos meus pais. ai se vou.

simple

leituras

divinal.

Mallorca

Sa Calobra

um selo

mais um selo, e desta vez obrigada à Danii, que mo ofereceu.

regras:
1- O que sentes ao tirar uma fotografia? sinto-me bem, sinto que tomo conta do mundo porque só eu sei ver as minhas fotografias da maneira que vejo, e só eu capto imagens únicas através da lente, mais ninguém. sou só eu e a máquina.
2- O que é para ti a fotografia? é uma maneira de viver, ou até um modo de vida. é um escape do mundo, mas sem sair dele.
3- Comentar o blog da criadora. já está!
4- Oferecer ao(s) blog(s) que achas que poderia(m) ser um bom modelo fotográfico. a todos os que se têm tornado meus leitores, e a todos que por aqui passam, mesmo que não os veja.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

sismologia


e disseste-me entre brigas e inseguranças que não querias ser como os outros, e que me compreendias de coração, porque tu também tinhas medo dos sismos que matam o amor. e ficaste comigo na cama, eu, enrolada na manta polar, tu encostado à cabeceira da cama com os braços ao meu redor. e pensei que estava tudo bem, agora que me tinhas afastado os desgostos. só que afinal, esqueceste-te de me dizer que os terramotos nunca chegam a desaparecer completamente. só dormem, por baixo dos nossos lençóis. até que alguém os acorde.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

cresce

lembras-te quando eramos pequeninas e quando o mundo parecia tão dificil? os adultos insistiam em enganar-nos e tentavam convencer-nos de que não tinhamos problemas. mas nunca fomos na conversa deles e ficámos sempre de perna atrás. como é que o mundo podia ser tão mais difícil do que escolher entre uma barbie ou uma polly? impossível. ninguém se lembra de inventar um planeta em que há coisas mais difíceis do que aprender a andar de patins-em-linha ou do que aprender como se fazem bolos com a avó. nenhuma de nós imaginava que havia mais qualquer coisa do que as discussões pela disputa do gameboy, ou pelo lugar no pódio para escolher a brincadeira do dia. e eu gostava mais disso, apesar de não ser tão crescida como queria. gostava de pensar que os adultos eram um mundo à parte e que nunca me ia tornar num deles, de asquerosos que eram com as suas preocupações e teorias. estúpidos. e de repente, olho-me ao espelho, e olho para ti - para nós - e consigo ver que nos tornámos no que sempre repudiámos. eu mais arisca, e consequentemente com mais situações para me desenvencilhar, e tu mais serena, com uma trança feita para o lado, com calma na vida e sem muitos solavancos, mas com os teus problemas, como toda a gente. sempre fomos muito diferentes, e agora percebo que tinha de aprender contigo, que é preciso dar asas ao momento, e não tirar conclusões precipitadas do mundo - como fazem as crianças. mas confesso que preferia os tenros anos das infantilidades. os anos de ouro, em que a marca de roupa não importava, porque era melhor comprar missangas nos chineses e comer sem pensar nas calorias. costumo pensar que cada pessoa tem problemas que se adequam às características das suas vidas: se uns têm beleza, não precisam dos adereços, então ficam revoltados por não serem ricos. os que têm o amor, não precisam da beleza, então perdem a auto-estima e entristecem-se por não estarem completos. os que têm os bens materias, acabam por perceber que lhes falta mais alguma coisa - muitas vezes o coração. tento aliviar-me e pensar que esta teoria é verdadeira, como que me tentando apaziguar as mágoas. mas acabo sempre por perceber que há sempre alguém que me parece ter tudo. e é quando percebo que eu te tive a ti quando era pequenina e indefesa, para não notar a trovoada da minha vida tão cedo. é por isso que te agradeço, por hoje pensar como penso, por arranjar teorias que até funcionam e por conseguir ultrapassar as circunstâncias piores. às vezes.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

desafio

a Mariana desafiou-me a isto.

1ª parte: Este desafio consiste em cada pessoa escrever os seguintes factos casuais da sua vida:

1º dia mais triste da minha vida: são dois, um foi quando parti a minha máquina e o outro quando pensava que não podia recuperar a melhor coisa da minha vida - o amor
2º dia mais feliz da minha vida: o dia em que consegui mudar, sair da concha e entregar-me por completo
3º manias: tirar fotografias a tudo, comer enquanto vejo filmes ou jogo sims, apanhar o cabelo, deixar o verniz até à ultima pinta que exista na unha, apertar as bochechas de pessoas fofinhas, arranjar alcunhas e nomes para todos, escrever em caps-lock, despedir-me da J. com as palavras todas pegadas, ouvir a mesma música cem vezes e por aí além
4º filme preferido: Armageddon
5º poeta preferido: William Shakespeare
6º comida preferida: esparguete
7º sou muito: gozona, perfeccionista, despachada
8º viagem de sonho: talvez hamptons
9º gosto de: escrever, fotografar, namorar, rir-me e gozar com tudo

2ª parte:
Qualquer coisa acerca das maravilhas da minha vida: perfeitas

3ª parte:
Nomear os próximos desgraçados e avisá-los
June
Rute

domingo, 15 de agosto de 2010

what about love?

don't let it sweep away.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

olá lisboa

já estou de volta ao meu lar, às minhas coisas, ás minhas pessoas, à minha cama. já voltei ao meu sitio. já matei algumas das saudades que trouxe na bagagem. já tive tempo de arrumar a roupa e de organizar o meu quarto, do meu jeito, da maneira que só eu faço quando cá estou. e agora penso, que ainda de manhã estava a uns bons quilómetros daqui e que passadas só algumas horas, já aqui estou. e gosto de cá estar, porque adoro o cheiro da rotina e do quotidiano em casa. gosto das praias da capital, apesar de estarem a transbordar de gente. do ar, do vento e das paisagens. adoro passear a dois pelos jardins e gosto da cumplicidade que os nossos lugares nos dão. cada vez mais. eu gosto disto, mesmo que não tenha água cor de céu.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

cartas para ti V

'tenho saudades tuas. mil e uma. mil e cinquenta. infinitas. hoje nao tenho muito tempo porque ainda temos de ir entregar o carro e comprar souvenirs, pelo que vou ser breve. hoje comi de maneira saudavel, porque ontem exagerei num gelado completamente cheio de chantilly. de manha, passeamos de carro pelaa cidades do norte, até chegar a um porto, onde ia apanhar um barco para dar a volta à ilha e arredores maritimos. embarcamos as tres, a seguir a um almoco que soube a pouco. e imaginei-nos aqui, como tem sido costume. todos os dias. um dia fugimos, para aqui ou para o outro lado do mundo. e quem me dera poder dizer: hoje é o dia. mas nao posso, ainda. bem, lá fomos no barco - um mini-cruzeiro com fundo submarino e com um telhado para apanhar sol. vi imensos peixes, e fiz um video, para nao me escapar nada no momento de te mostrar - porque sei como gostas. eu sei tudo sobre ti. hoje acabei tambem de ler um dos meus livros, sem tempo para ler mais nenhum, pelo menos nao agora - muito menos para a semana, porque quero ocupar-me só contigo e com os meus primos - que saudades, saudades, saudades. atracamos no mesmo sitio de onde saimos, e em direccao ao hotel, descobri que tinha feito alergia ao sol. pa-ni-co. e foi isto, o meu dia, as minhas ferias, as minhas cartas para ti. o buraco que trouxe para aqui, nem se compara com aqueles buracos todos nas rochas que visitei - é bem maior, acredita em mim. prometo que vou voltar a escrever, mas contigo ao meu lado - sem tretas da distancia. um beijinho que esta quase a chegar, hoje de ansiedade para te ter ao pé de mim. love you - always will"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

cartas para ti IV

'olá! hoje o dia foi diferente, porque nao o passei na praia, a torrar ao sol, nem a tirar imensas fotografias, como é costume. hoje comi um pequeno almoco de americano, para variar - porque a vida tem de valer cada chocolate e cada ovo estrelado com bacon. depois saí do hotel, em direccao a zona norte da ilha, que fica a duas horas de distancia - fui a dormir o caminho todo, portanto. mas gosto de dormir assim, gosto de levar com a brisa do vento na cara e de apanhar com o primeiro sol do dia, mesmo a dormir eu sinto. chegamos ao destino: desilusao total - era uma vila super horrenda, com um mar escuro e a areia quase carvao (eles pensam mesmo que têm ali uma grande praia). depois de almocar, numa terrinha qualquer, decidimos (o meu pai decidiu) que iamos a uma praia suuuuuper longe (e quando digo longe nao é ir do Porto ao Algarve, qual que). uma estradinha nas montanhas, quase sem cercas a delimita-la e com avisos de perigo de derrocada. vinte e cinco quilómetros - naquele fim do mundo, em que quando vinha um autocarro em sentido contrário, quase rezava pela vidinha, de tao alto que era. passado quase umas duas horas de caminho e curvas, chegámos. estacionámos. descemos as ruas até à baía (com o meu pai quase a matar-se a pensar no que ia ter de subir depois) e andámos até às grutas que passam para a praia. feito isto, percebemos que era preciso passar um rio (a pé) para chegar até à tao falada praia paradisiaca. desesperei enquanto atravessava o rio, com o meu medo de estragar a minha linda máquina, mas passei-o. e a praia estava atulhada de gente. espanhois, alemaes, franceses. tudo e mais alguma coisa. espaco: zero. mas o meu pai insistiu e ficamos num sitio minusculo. era uma grande treta, qual paraiso. era tudo muito bonito, a águinha limpinha - com uma medusa lá dentro, também para animar a coisa. saimos passado vinte minutos, de tao boa que era a praia. senti a tua falta hoje especialmente, porque me lembrei dos dias que passámos na praia - o mar nao é a mesma coisa sem ti. amanha é o ultimo dia, e é bittersweet, porque gostei disto, mas ao mesmo tempo estou a adorar que acabe - para voltar para o teu abrigo. um beijinho, hoje de fresas com chantilly. you are my one and only, love you.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

cartas para ti III

'boa noite! arranjei um tempinh agora para te escrever, visto que hoje nao fazemos ideia do que fazer nem de onde ir a noite (isto aqui fecha tudo às oito, a partir daí é só restaurantes e "chinos"). mas vim aqui cntar-te  meu dia. hoje saímos cedinho, e comi um grande pequeno almoco - mas saudável, como ontem. depois saímos de carro, em direccao à costa este da ilha - e é lindo de morrer, só queria que visses. águas limpinhas, em que é preciso andar quase dois quilómetros para ficar fora de pé; areia branca e montanhas à volta da água. é mesmo um paraíso - como já imaginava. passei a manha a tentar bronzear-me na Calle del Moro - que toda a gente recomenda aqui. almocamos por volta das tres (acho que ando um bocado desnorteada com as horas) e mal acabamos saimos para passear nas cidadelas. cheias de prédiaos baixinhos, que mais parecem casas inacabadas - mas lindas. e passei a tarde entre as minhas duas máquinas de novo, sem ligar a mais nada nem ninguem. só cabiam ideias novas de fotografias e as saudades que tenho tuas na minha cabeca. voltamos ao hotel, e agora estou desde o jantar a tentar cnvencer o meu pai a ir ao oceanario que há aqui - que dizem ser o mais bonito da europa. como eu amava poder levar-to ai. mas ja que isso nao dá, quero mesmo muito tirar fotografias para te mostrar. tenho de ir, o tempo da net acabou. mas as saudades sao muito mais que o tamanho destas cartas, que escrevo sempre com o maior amor. um beijinho com peixes, amo-te'

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

cartas para ti II

'disse-te mesmo agora que nao vinha aqui contar-te o meu dia, mas ainda arranjei tempo. hoje acordei tarde, já quase fora da hora de pequeno almoco. tive de me apressar, e sabes como isso me deixa zangada, por nao ter o tempo suficiente de me arranjar (só tu tens a paciencia que preciso). comi bem, coisas saudáveis, para ser diferente da semana no alentejo, em que só comi porcarias. a seguir, fomos passear pela parte comercial de Palma, e ver todas as lojas daquelas ruas tao movimentadas e tao cheias de gente. há de tudo, mas o que se ve mais sao lojas de "recuerdos" e do chinês. é verdade, lojas do chinês. depois, sem nada comprado e já farta de andar por tanta ruela (andei à volta de 6 km), fomos almocar numa esplanada de rua, e comi muito mesmo - lá se vai a dieta saudável. mas nao foi assim tao exagerado como posso fazer parecer. depois veio a tarde. levei as minhas duas máquinas e era ver-me na rua, com as minhas duas princesas na mao, sem saber para onde me virar,com tanta coisa para fotografar - e quase sem bateria numa e sem rolos de reserva na outra. parámos na praia de Es Trenc - que é linda e tem uma água divinal (clara e cheia de peixinhos - iguais aos teus). e como eu sei que ias adorar estar aqui. comigo. os dois - eu, tu e o mar. é hora de ir dormir, e a net está a acabar. mas amo-te, e nunca me esqueco de ti. beijinhos de pipocas, i love you, i always will'

domingo, 8 de agosto de 2010

cartas para ti

"estou em palma de maiorca. está um tempo divinal, o hotel é maravilhoso e o primeiro dia fez comecar bem a semana. só queria que visses, e que experimentasses o que tenho feito. tenho saudades de casa e tuas também, como é óbvio. prometo que um dia, vamos ser nós aqui - sem mais nada que importe. hoje aluguei um jipe desapotável, pequenino, mas que chega para aproveitar a cidade - e como eu tive de chatear o meu pai para alugá-lo! claro que assim é mais facil para as fotografias, e eu nao podia deixar de o convencer. de manha, lá fomos até La Palma, e andámos num comboio super antigo, em túneis frios, sob montanhas e vales. foi uma boa experiencia, e gostei do que vi. parámos em Soller (acho que é este o nome) e ficámos-nos ela praia, onde a água é mesmo quente como dizem. faz jus ao que ouvi dizer, e isso é sempre bom. comprei um chapéu novo, de palha, bonito e com uma fita à volta - e fica-me bem. estou estafada, e só queria que estivesses aqui agora. tenho imensas saudades. um beijinho salgado e com sol, i love you."

sábado, 7 de agosto de 2010

leituras de férias

liga-me

eu sou assim, com pancas e manias; com mais defeitos que virtudes. e era esta parte de mim que não conhecias - e como eu sabia que ia tudo perder o encanto. mas eu amo-te à mesma, ainda que já tenha visto tudo, e só quero o melhor para ti.

p.s.: pus a tua camisa na mala.

aterrar levantando voo

cheguei hoje do alentejo e parto hoje para mallorca - directamente do campo para a praia. vou correr a ilha de ponta-a-ponta e trazer muitos pormenores da viagem. prometo. se conseguir arranjar por lá um computador, vou fazendo uns updates. se não fosse o facto de ir triste, sem ele, com a mala cheia de saudades e medos, até podia ser perfeito. a todos vocês, deliciem-se aqui, que eu já volto. boas férias.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

update


um grande obrigada! a todas as pessoas que me têm oferecido selos, mas também um grande desculpem! por não cumprir as vossas regras. isto de vir à net no alentejo tem que se lhe diga porque é lento p'ra valer. agora que já aqui vim fazer a boa acção do dia, vou tirar o rabo do sofá e aproveitar o meu último dia de campo. bom dia, gente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

boa noite

e é tão bom acabar o dia com um passeio ao ar fresco, de mão dada.

little things

como eu adoro fazer as pazes


ele gosta de desenhar a carvão e de pintar a aguarelas. em quadros que contam historias de cores ao acaso. gosta de me pintar, apesar de já não o fazer há bastante tempo. e pinta como nunca ninguém viu, com traços diferentes. consegue captar as feições mais mágicas de cada rascunho, e sabe como esboçar o mundo - até nos piores dias. pinta com a alma e com o coração, e enche a roupa de tinta, sem reparar sequer. tem a mão bem treinada. com linhas singelas, mas ao mesmo tempo gatafunhos. é desajeitado e rabugento com os materias, e não limpa a mesa quando acaba uma obra - mas o que é isso, quando ele é encantador? e como eu amo tintas que marcam.

quero

apetecia-me mesmo ir agora comprar uma montanha de livros, daqueles com capas bonitas, com desenhos de grandes ilustradores. os que cheiram a romance e a folhas acabadas de sair da fábrica; que cheiram a histórias que saem todas do mesmo forno: que podem bem ser verdade. quero ter aquele apetite voraz: o de não fazer mais nada, senão ler. como quando devorava os livros do Harry Potter. e era tão bom. prometo que vou fazer isso de novo, e perder-me com estas coisas simples.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

and so on


nada melhor que dar um saltinho à piscina pelas oito, nadar até estar cansada e ficar com os olhos avermelhados de tanto que ardem. é chegar a casa, preparar a roupa lavada e a bijuteria, entrar para a banheira e em seguida abrir o frasco do creme e fazer dele manteiga no corpo. depois, levar com o vento quente na cara. e é disso que falam as férias.

after-lunch

e com um calor de morrer lá fora, com falta de mimo e de amor e com muita gula (de gomas), vou lançar-me directamente para o sofá e ver a segunda temporada da gossip girl. nada melhor.

vanish


já sabia que as coisas mudavam, com os seu ritmos e rituais, e com os truques que só o universo sabe dar a tudo. mas o que não sabia, é que as mudanças deixavam tanto a desejar, e que conseguem, eventualmente, destruir coisas que também elas criaram. tanta coisa mudou desde que conheci o amor. tanta coisa veio à tona do copo e tanta outra coisa desapareceu por completo. aprendi a colher os dissabores da vida, mas nunca pensei que me beliscassem tanto. nunca. e sei que por mais que deseje que seja diferente, o amor é assim, desde que apareceu na civilização. tão na boca do povo, tão cheio de dúvida. e como eu odeio duvidar. mal alguém sabe como o domar, nem tão pouco como lhe aparar os golpes. pouca e boa gente percebe o que fazer quando o apanha; é raro conseguir cuidar dele, e não se deixar levar na onda da distância. como deixei. e agora são apenas cinzas de uma história que deixa saudades, mas que ainda lembra o cheiro do sempre.

little things

filmagem


gosto de divagar nos meus sonhos e fingir que vivo num dvd. daqueles que até dá gosto repetir centenas de vezes. o pior é quando caio na real e reparo que o que imaginei não existe, na verdade. há que ter cuidado com os sonhos, mas acho que ainda não consigo fazer isso.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

expressões


sempre que venho ao campo há qualquer coisa que me abre o apetite artístico. sinto necessidade de me expressar e de criar coisas novas. apetece-me saltar lá para fora e usar os meus dotes de carpinteira, ou apenas ficar frente-a-frente com uma tela. só eu, um pincel e umas poucas tintas. sem contar com os dias em que acordo com uma vontadona de fotografar, e com a esperança de encontrar ângulos novos, que mais ninguém sabe ver. só preciso de me encher de criatividade e de deixar fluir as ideias. depois, é dar asas à imaginação.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

e é disto que precisamos

de caminho

e por esta hora, quando o sol ainda mal se vê, aqui vou eu para o belo do alentejo, lá onde judas perdeu as botas, que já me prometeu muito calor e muita dedicação à jardinagem. até já.

domingo, 1 de agosto de 2010

fash

hoje foi isto, e mais uma coisinhas. (na Accessorize)

backpack

e como hoje estamos em clima de fazer as malas (mas mais pequenas que um porta-chaves), decidi organizar-me e facilitar-me a vida, e mostrar-vos o meu desafio de hoje - o de pôr o meu armário em duas malinhas, com roupa que tem de durar oito dias.
assim sendo, aqui vai a lista das coisas-base que não podia deixar de levar, ainda com o gra(aaaaa)nde desejo de levar muito mais:
- dois pares de calças de ganga clara
- dois shorts, uns claros e uns intermédios
- SEIS - míseros - top's
- havaianas pretas
- sandálias fly vermelhas
- ténis merrel cinzentos
- dois vestidos
- UMA - miserável - túnica
- dois casacos knitwear
- roupas interiores, pijama, e afins
- toalha de praia
- memorial do convento
- máquina fotográfica, carregadores, computador e restantes aparelhos
- after sun
- calções de bicicleta
- necessaire cheio de cremes e seus companheiros (que ocupa quase metade da mala)
- saco de piscina
- bronzeadores e todos os amigos do tanning
- filmes e
- sombrero de palha

e mais qualquer coisa que, quando lá chegar, tenho a certeza de que me vou lembrar.
agora digam-me, mas com sinceridade: como é que ponho isto tudo em duas mochilas da eastpak? a vida é tão difícil.

p.s.: - BIKINIS! eu sabia.