que sou versátil. consigo dar-me com pessoas de todo o lado, por muito diferentes que elas sejam. por muito que não tenham características em comum, têm sempre qualquer coisa igual a mim. ou nada, para tornar tudo ainda mais improvável - e como eu gosto de coisas improváveis. por muito que até digam mal umas das outras, por muito que se odeiem, eu dou-me com pessoas rivais (coisa que nunca pensei ser capaz). consigo sempre ter uma palavra para dizer, um dedo de conversa para manter... há alguma coisa que me faz conhecer pessoas de mundos diferentes - do meu e do de todos. não sei quanto a eles, mas eu cá adoro isto em mim. existem tantos lugares onde poderia ficar... tenho tantos mundos para caber, e ainda assim só um. o meu. e o deles.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
hoje
voltei às corridas. pronto, já tinha voltado na semana passada, confesso, mas só hoje é que tive um treino como deve ser. e como deve ser é com a música adequada, com tempo e com a aplicação certa que funciona quase como personal trainer (atenção, quase). fiquei fã desta coisa das tecnologias, e agora já não faço exercício sem esta pequena maravilha, que vai dizendo as calorias de cinco em cinco minutos, e até tem frases de motivação (ao que isto chega). e pronto, deu para perceber que eu sem as minhas corridas não sou nada, e que até posso estar rodeada de preguiçosos, mas isto de estar há mais de seis meses sem exercício tem de acabar. por isso mesmo é que, também hoje, me (re)inscrevi no ginásio. eu sei que já não está na altura disto, mas ano novo, vida nova (o meu ano de exercício pode começar mais tarde).
palavras, para que vos quero
verdade seja dita: odeio blogues com verificação de palavras nos comentários. é chato. não apela a que deixe lá nada escrito, só pelo trabalho que dá escrever palavras sem sentido. demora mais tempo. às vezes, as palavras são maiores que o próprio comentário. por mim, essa coisa era já banida do mundo blogosférico e arredores. mas, como cada um tem as suas vontades e não podíamos ser todos iguais, isto tudo serve - não só para mostrar o meu ódio pela verificação - para dizer que há blogues e blogues, e que quando se gosta mesmo de um, não são aquelas palavras que demovem uma pessoa de comentar o que vale a pena.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Susana, a fina
toda a gente tem o seu lado mais esquisito, e diz que o meu é no domínio da fineza. pois que eu aqui me assumo como fina, dizendo ao mundo que odeio água da torneira e que só bebo água engarrafada (o que não quer dizer que não consiga fazer o esforço e beber da primeira, mas se posso ter o melhor...). pronto. agora digam-me, por favor, que não sou a única - é que se for, vou continuar a tomar-me como fina (não por ser um luxo, mas sim o que me chamam todos).
sábado, 25 de fevereiro de 2012
então, adeus
a vida nem sempre é injusta. prova disso, é que nunca conseguimos despedir-nos do que nos deixa. ir a tempo de acenar com o lenço branco na partida do barco, correr suficientemente rápido até à porta de embarque do avião. a vida nem sempre é injusta, não só por saber que ninguém é bom com despedidas, mas também por nos deixar saltar quase (sim, que despedidas também as há anunciadas, ainda que poucas) todo o sofrimento que advém do dia em que alguma coisa se descola de nós. não, descola não - arranca. não detemos o poder de adivinhar quando damos o último beijo ao nosso amor, quando fazemos os últimos queques com a avó na cozinha, o último telefonema que fazemos para a mãe. nunca nos deixam olhar o fim nos olhos, puxam-nos sempre do abraço que damos a quem está de partida, apanham-nos de pernas fracas e deixam-nos cair na realidade quando já tudo está mais que acabado. estúpidos, quem quer que sejam. o beijo que não pode salvar o amor, a avó que deixa de estar em casa e a mãe que não atende o telefone. as últimas mensagens que nos enviam, porquê guardá-las? porque nunca sabemos qual é a última. nunca nos é permitido lê-la pela última vez, devagarinho e com olhos baços, responder convenientemente ou preparar o coração para ficar com restos de cola, que as coisas arrancadas deixam sempre o peito com sulcos. a vida nem sempre é injusta. deixa-nos ficar com as coisas - ou pensar que são nossas - o tempo certo para que se tornem tão importantes para nós, tão importantes e coladas e grudadas, que nos seja praticamente impossível despedirmo-nos delas (que não custa nada dizer adeus ao que não importa), tirar o lenço da paz do bolso, aproveitar mais as últimas vezes ou correr mais depressa até à porta de embarque. quer seja por não sermos capazes de o fazer, ou por não sabermos quando esse dia vai chegar. e ainda pior que isto tudo, é que nunca vamos saber se aquilo que nos é retirado, algum dia pode voltar.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
hoje
começa o novo ciclo deste primeiro ano de faculdade. ainda que não seja com todas as cadeiras que quero, é sempre uma nova oportunidade para prometer fazer tudo da melhor maneira, para aprender mais do que vou precisar e de ter a folha limpa para escrever lá o que eu quiser [já para não falar do novo horário - uma maravilha].
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
as teorias da minha cabeça
S.: Agora vou começar a fazer exercício, mas se calhar resulta mais se o fizer ao ar livre e no campo, não?
A.: No campo? Porquê?
S.: Então, não dizem que o peso perdido no campo dura mais que o que é perdido noutros sítios?
A.: Pois, costumam dizer isso por causa do bronze, agora do peso...
S.: Ah, pois é. Que se lixe, vou perder peso e ganhar um bronzeado duradouro, mal não pode fazer.
A.: No campo? Porquê?
S.: Então, não dizem que o peso perdido no campo dura mais que o que é perdido noutros sítios?
A.: Pois, costumam dizer isso por causa do bronze, agora do peso...
S.: Ah, pois é. Que se lixe, vou perder peso e ganhar um bronzeado duradouro, mal não pode fazer.
das minhas hormonas
parece que falo sempre demais, e ao contrário do que disse neste post, a minha pele lisinha e quase-sempre-sem-uma-imperfeição transfigurou-se num autêntico pesadelo. pois que não podia estar calada, sem me vangloriar da minha pele quase perfeita, que só chama à atenção nas épocas de mudança, e tinha de vir mostrar que não padeço destes problemas da adolescência. agora, como se já não bastasse odiar as minhas olheiras, tenho também de odiar as borbulhas que se instalaram na minha testa. parece que tenho 13 anos outra vez, mas mil vezes pior, que nem naquela idade ou no auge da puberdade (que palavra tão feia) tive a cara neste estado. e eu tentei muitas coisas. tentei o belo do creme-que-promete-acabar-com-tudo-em-4-horas, tentei remédios caseiros, vi-me louca com a pasta-de-dentes na mão a atacar as malditas, tentei não tocar na cara, tentei esquecer que tudo existia e, para meu espanto, até tentei não dizer mal das outras pessoas com borbulhas como digo sempre, a ver se isto era um castigo para aprender a nunca mais apontar o dedo só porque tinha uma pele maravilhosa. mas nada resultou e eu cada vez me assemelhava mais ao sarampo em pessoa, a coisa só piorava e cada dia que passava, era mais uma vez que me apetecia arrancar a testa. posto isto, lá tive de ir ao dermatologista. assim que lá cheguei, toda eu era a determinação em pessoa, e já tinha decidido que não saía de lá sem a receita para os comprimidos do acne - nem ia dar a mínima hipótese aos cremes. acho que nunca me senti tão bem por tomar medidas extremas (não sou cá drogada nenhuma, atenção), a coisa anda a melhorar com o tempo e, enquanto não está outra vez tudo como eu quero, vou fingindo que ainda sou flawless e ponho a minha franja à frente do desastre (até há quem diga que foi para isso que a cortei). serve então esta odisseia toda para dizer que nunca mais me gabo disto (pelo menos em voz alta, vá) e que vou agradecer muito mais vezes que a genética me tenha dado uma pele assim (como estava antes, bem entendido).
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
procrastinando
hoje senti a falta que o ginásio me faz. andei tão pouco, mas na minha cabeça pareceu imenso por me ter perdido no meio de Lisboa. apesar de tudo, lá me encaminhei para um dos meus lugares preferidos - sozinha - e cometi os três pecados que cometo sempre que ponho os pés naquela zona (mesmo que seja só de passagem) - o meu capuccino habitual, um gelado de morango e nata do Santini (em pleno Inverno) e os bagels que já não faço nem como há tanto tempo. portanto, pensava eu que estava só a repor os milhões de calorias que perdi naquele trajecto estafante, quando afinal nem devia ter ficado cansada com tão pouco. isto ou tomo medidas drásticas ou nunca mais perco esta parte de mim que prefere ser pequena lontra do que estar saudável e em forma.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
about me
a tânia ofereceu-me este selo, e aqui fica mais um bocadinho de mim:
Eu sou: teimosa, exagerada, digo quase sempre mal de tudo e muito expressiva (mas ainda assim, boa pessoa).
Gosto musical: se a música for boa, pode ser um qualquer.
Comida: italiana, sem dúvida.
Desenho: os que me oferecem.
Amores da minha vida: as "minhas" pessoas.
Coisas que não gosto: que me façam perguntas de manhã, que me mandem fazer alguma coisa, mentiras e ervilhas.
Opinião sobre o panorama sócio-politico em Portugal: não tenho, sou uma desnaturada com as notícias (shame on me).
O que mais odeio: que falem alto comigo no cinema, que me acordem cedo e que comam as minhas bolachas.
Humor: é sempre muito.
Frases mais ditas por mim: "o quê?"; "ai não gostas?"; "oh linda" (a mais pirosa).
Nome: Susana.
Signo: Gémeos.
Apaixonada: pela vida.
Já fugiste de casa: já.
Ri de coisas bobas: de tudo.
Já beijou na chuva: sim.
Já teve o coração partido: sim.
Já partiu o coração a alguém: sim.
Está a sentir saudades de alguém: há sempre alguém que não pode estar presente na nossa vida.
Já pensou em se matar: não.
Odeia o seu cabelo: pelo contrário, amo o meu cabelo.
Medo do escuro: tem dias.
Tatuagens: quero só uma.
Gosta de ouvir musica muito alta: depende.
E comédia ou terror: um bocadinho dos dois.
Séries favoritas : Anatomia de Grey, 90210, Gossip Girl, Pretty Little Liars, Private Practice, Life Unexpected, Parenthood, Glee, White Colar, Sex and the City, How I met your mother, Modern Family... and so on.
Qual o seu filme favorito: Armageddon.
Gostas de ler: muito.
Qual o livro que marcou a sua vida: A ilha das trevas.
Qual o livro que você odiou:nunca odiei nenhum, se não gosto, deixo de ler.
Gosto musical: se a música for boa, pode ser um qualquer.
Comida: italiana, sem dúvida.
Desenho: os que me oferecem.
Amores da minha vida: as "minhas" pessoas.
Coisas que não gosto: que me façam perguntas de manhã, que me mandem fazer alguma coisa, mentiras e ervilhas.
Opinião sobre o panorama sócio-politico em Portugal: não tenho, sou uma desnaturada com as notícias (shame on me).
O que mais odeio: que falem alto comigo no cinema, que me acordem cedo e que comam as minhas bolachas.
Humor: é sempre muito.
Frases mais ditas por mim: "o quê?"; "ai não gostas?"; "oh linda" (a mais pirosa).
Nome: Susana.
Signo: Gémeos.
Apaixonada: pela vida.
Já fugiste de casa: já.
Ri de coisas bobas: de tudo.
Já beijou na chuva: sim.
Já teve o coração partido: sim.
Já partiu o coração a alguém: sim.
Está a sentir saudades de alguém: há sempre alguém que não pode estar presente na nossa vida.
Já pensou em se matar: não.
Odeia o seu cabelo: pelo contrário, amo o meu cabelo.
Medo do escuro: tem dias.
Tatuagens: quero só uma.
Gosta de ouvir musica muito alta: depende.
E comédia ou terror: um bocadinho dos dois.
Séries favoritas : Anatomia de Grey, 90210, Gossip Girl, Pretty Little Liars, Private Practice, Life Unexpected, Parenthood, Glee, White Colar, Sex and the City, How I met your mother, Modern Family... and so on.
Qual o seu filme favorito: Armageddon.
Gostas de ler: muito.
Qual o livro que marcou a sua vida: A ilha das trevas.
Qual o livro que você odiou:nunca odiei nenhum, se não gosto, deixo de ler.
(sintam-se livres de levar, como sempre.)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
o descanso
e depois de um fim-de-semana prolongado cheio de estudo intensivo, de séries que nunca mais acabavam, do meu livro que aprendi a conjugar com as matérias - cada coisa no seu lugar da cabeça - e de muito ansiar pelas tão aguardadas (e pequenas) férias, eis que o dia chega e não tenho mais nada para fazer. durante uma semana inteira, que sorte a minha, han? só quero entrar no próximo semestre com uma atitude melhor que a que usei no que já passou, mas antes - e porque mereço -, quero aproveitar cada minuto desta semana para conseguir chegar ao estado mental que tanto quero (sim, que a cabeça sem descanso nunca pode melhorar). quero acabar as aulas de condução, quero sair de casa, cozinhar, ler os livros que formam montanhas na minha mesa-de-cabeceira, tirar as fotografias que quero (uma vergonha, ainda só ter tirado vinte em 2012), ir finalmente aos saldos (o que não quer dizer que me controle quanto às novas colecções), passear ao sol, pegar nas minhas amigas e sair, perder tempo com assuntos que tenho por resolver, conversar que nem uma louca, ver os filmes todos do cinema, lavar a vista destas quatro paredes que são o meu quarto, que farta de estar em casa é o que mais me sinto. quero chegar à próxima terça-feira e mal saber o que é um computador, ou como se faz para se abrir um livro e sentar-me numa secretária. porque apesar de pequenas, férias são sempre férias (como eu adoro esta palavra), e vou ter tempo que chegue no mês que vem para aprender, de novo, como é que se cansa o cérebro de uma maneira pouco saudável.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
pure mornings
poucas foram as vezes em que consegui dizer isto na véspera de um exame, mas, por incrível que pareça, já tenho tudo estudado. e por isso, o meu dia começa na cama, acompanhada das séries, do meu livro que se torna mais interessante ao virar de cada folha e de um pequeno-almoço reforçado, que bem preciso. é que não pensem que, apesar de estar tudo no caminho certo no que toca às matérias, vou desperdiçar a última hipótese de deitar uma vista de olhos aos cadernos. bom dia!
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
ser forte tem disto
eu sei que digo que sou uma pessoa forte e, como acredito que as coisas maiores e penosas são dadas a quem tem braços para remar, já me habituei à complexidade do que me cai no caminho - aprendi a lidar com tudo de uma maneira simples. mas, em momentos como este, só me ocorre uma pergunta: posso ser fraca durante um dia?
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
adoro
estrear roupa nova. vestir hoje uma camisola que comprei ontem, acabar com a velha frase do "tanta roupa e nada para vestir" (mesmo que a roupa nova um dia faça parte do "nada para vestir"). era menina para vestir uma peça num dia, e na semana seguinte ir trocá-la por outra. aí é que nunca mais me fartava do que tinha no armário, apesar de existir roupa que nem sabia que tinha.
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